sexta-feira, 17 de maio de 2013

Professor da PJF busca apoio da Câmara


16 de Maio de 2013 - 22:11


Há 22 dias parada, categoria tenta sensibilizar o Legislativo junto à PJF

Por Tribuna

O magistério da rede municipal adotou nesta quinta-feira (16) uma estratégia política e levou suas reivindicações à Câmara Municipal. Nesta quinta, uma comissão formada por docentes e representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro) entregou um abaixo-assinado com cerca de dez mil assinaturas ao vereador João do Joaninho (DEM), temporariamente à frente da presidência do Legislativo, devido a ausência de Julio Gasparette (PMDB). Em greve há 22 dias, a intenção dos servidores é tentar mostrar que o movimento tem o apoio da opinião pública e sensibilizar os vereadores para que o Legislativo interceda junto à Prefeitura para que a categoria possa atingir seus anseios nas rodadas de negociação que se intensificaram nos últimos dias.
João do Joaninho encaminhou o abaixo-assinado para o departamento de documentação da Câmara para que possa ser consultado por todos os 19 vereadores. Uma cópia será entregue à Comissão de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer para que estude as medidas cabíveis. A comissão é presidida por Roberto Cupolillo (Betão, PT), que integra a direção do Sinpro. Prefeitura e sindicato têm em mãos um termo de conciliação firmado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na última segunda-feira. O documento tirado na audiência mediada pelo desembargador Barros Levenhagen contém 14 itens, entre eles, a proposta de reajuste de 6,5%, a redução de cinco minutos de cada módulo-aula a partir 31 de julho e a implementação definitiva, em 2014, da carga horária estabelecida pela Lei do Piso.
O entrave para o final da greve está em alguns pontos da pauta categoria. O Sinpro tenta realizar um exercício com os representantes para redistribuir alguns recursos que integram o termo de conciliação, com o intuito de não aumentar os gastos já previstos com a implantação de todos os itens da proposta. O discurso é de que a realocação iria favorecer os professores com menores salários, com aumentos de benefícios como o adicional anual de incentivo ao magistério (AAIM) e ajuda de custo para valorização do magistério (ACVM). Na tentativa de selar um acordo, nesta quinta, os docentes deliberaram pela continuidade da mobilização. Uma nova assembleia foi agendada para a tarde desta sexta-feira (17), quando a greve dos docentes poder ter um ponto final.

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