sábado, 14 de setembro de 2013

Procurador do STJD viajou a convite da CBF

SÉRGIO RANGEL
DO RIO

O procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, assistiu ao amistoso da seleção brasileira em Boston, contra Portugal, na última terça, com tudo pago pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Como procurador-geral, Schmitt é o responsável por denunciar clubes, atletas, juízes e até os cartolas da própria entidade.

No pacote, o advogado paranaense teve direito a ir e voltar para Boston em voo na classe executiva, ficou hospedado em hotel de luxo e assistiu ao time de Felipão vencer os portugueses por 3 a 1 em um dos confortáveis camarotes do Gillette Stadium.

A rigor, não há ilegalidade em aceitar o convite. Entretanto, impõe-se a questão ética: com essas atribuições, o trabalho do procurador não ficaria comprometido?

Para Schmitt, não existe conflito de interesse.

Em junho, a CBF já havia cedido ingressos para Schmitt assistir aos jogos da Copa das Confederações.

Outros procuradores do tribunal desportivo também foram agraciados com entradas para o torneio.

O STJD é um órgão independente da confederação e conta com representantes dos atletas, clubes, árbitros e federações. A procuradoria também é independente, mas a escolha do chefe tem a participação da CBF.

Na eleição do procurador-geral, a confederação indica três nomes e os auditores do STJD escolhem um deles.

Paulo Schmitt atua na procuradoria do tribunal há cerca de dez anos.

Recentemente, ele denunciou o Corinthians e o Vasco por causa da briga entre torcedores dos dois times no estádio Mané Garrincha, em Brasília, no mês passado.

Os dois clubes foram punidos com perda de mando de campo e punição de, no mínimo, R$ 50 mil.

Responsável por fiscalizar a atuação da procuradoria, o presidente do STJD, Flávio Zveiter, disse que não vai abrir inquérito para investigar o caso. "Ele [Schmitt] é uma pessoa séria e entendo que esse convite não vai atrapalhar o seu trabalho", afirmou o presidente do órgão.

A CBF não se pronunciou sobre a viagem. O presidente da entidade, José Maria Marin, está fora do Brasil.

OUTRO LADO

O procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, disse que aceitou o convite da CBF para ver o jogo do Brasil em Boston por acreditar que não há conflito de interesse.

"Os interesses da CBF e da Procuradoria são os mesmos. Eles querem um campeonato melhor. Isso só é possível por causa das denúncias feitas no STJD. Eu já denunciei várias vezes a CBF. Os árbitros, por exemplo, vão parar no tribunal com frequência."

Ele disse que aceitou o convite por achar "importante ir a outros países para conhecer o funcionamento de suas instituições". "Esse convite jamais servirá para a CBF fazer qualquer pressão. Trabalho dentro da legalidade."

JOVENS DA CASA DO PEQUENO ARTISTA FAZEM ATIVIDADES NO CAMPO DO SÃO CARLOS

“Sexta Vip” - Jovens da Casa do Pequeno Artista participam de atividades esportivas no Bairro JK

Cerca de 80 jovens da Casa do Pequeno Artista (CPA) participaram, nesta sexta-feira, 13, de mais uma edição da “Sexta Vip”. Desta vez, o evento aconteceu fora da unidade, sendo realizado no Campo do São Carlos, localizado na Rua Francisco Gonçalves de Faria, 110, Bairro JK. Divididos em dois turnos, manhã e tarde, os adolescentes tiveram a oportunidade de praticar atividades esportivas em diversas modalidades.

Durante o passeio, que contou com a coordenação de cinco educadores, os adolescentes puderam jogaram futebol, queimada, vôlei, entre outras modalidades esportivas. “A ´Sexta Vip` é uma atividade diferenciada, que fazemos com os nossos adolescentes. Nesta edição, procuramos fazer exercícios ao ar livre, trabalhando o esporte como forma de lazer, socialização e integração do jovens”, salienta a coordenadora da CPA, Renata Oliveira.

Na próxima edição da “Sexta Vip”, no dia 20, os educadores de teatro e música irão trabalhar a musicalidade, através de canções escolhidas pelos próprios adolescentes da CPA.

O serviço

A Casa do Pequeno Artista é um serviço da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), executado pela Associação Municipal de Apoio Comunitário (Amac). A unidade atende, diariamente, cerca de 150 adolescentes de 12 a 17 anos em situação de vulnerabilidade pessoal ou social. O equipamento oferece aos participantes oficinas de música, dança, comunicação artística, artes e informática. A CPA fica localizada na Rua Espírito Santo, 456 – 2° andar - Centro. O telefone de contato é o 3690-8336.


* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Social, pelo telefone 3690-8314, ou com a Amac, pelo telefone 3690-7945.


SDS

ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - JOVINO CAMPOS



JORNAL TRIBUNA DE MINAS - 14.09.13


EXPOFEIRA DE JUIZ DE FORA - 01 A 06 OUTUBRO 2013


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

STF - A UM VOTO DA DECEPÇÃO NACIONAL

CELSO DE MELLO INSINUA QUE VAI ADMITIR EMBARGOS E DEIXA O PAÍS APREENSIVO

potesto stf
A faixa diante do STF traduz a exectativa dos brasileiros
Após os quatro votos de hoje (12), a responsabilidade de decidir se o Supremo Tribunal Federal (STF) vai acatar os embargos infringentes dos condenados do Mensalão será do ministro Celso de Mello. Caso o decano da Corte vote pela acolhimento, doze condenados, entre eles o ex-ministro José Dirceu, Delúbio Soares e Jose Genoino, terão direito a um novo julgamento, com escolha de outro relator e outro revisor para analisar as mesmas provas.
Declarações do ministro Celso de Mello logo após o julgamento deixaram a imprenssãoque ele votará pela admissão dos embargos infringentes, para alívio e alegria dos mensaleiros. Manifestantes na Praça dos Três Poderes deixaram clara a preocupação. Pareciam mesmo desolados com a possibilidade de os mensaleiros não serem punidos.
Como os votos de Gilmar Mender e Marco Aurélio foram prolongados e alguns ministros tinham compromissos em outros tribunais, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, encerrou a sessão e o voto de Celso de Mello será proferido na próxima quarta (18).
Os embargos infringentes constam no Regimento Interno do STF, mas teriam sido revogados pela Lei 8.038/1990. Só podem tentar utilizar a manobra os condenados que receberam, no mínimo, quatro votos pela absolvição dos crimes cometidos.
Min Marco Aurelio
Ministro Marco Aurélio
18h36 – Ao retornar do intervalo, o ministro Marco Aurélio Melo deu início ao longo voto contrário ao novo julgamento dos embargos infringentes. Assim, o placar do Supremo Tribunal Federal tende a encerrar com um empate de 5 a 5, empurrando a decisão para o ministro Celso de Mello, na quarta-feira da semana que vem. Celso é o mais antigo ministro do Supremo e tinha sinalado ser favorável aos embargos. A pressão, no entanto, com o voto de minerva pode forçá-lo a rever o voto.
Ministro Gilmar Mendes
Ministro Gilmar Mendes
16h25 – O ministro Gilmar Mendes se colocou contrário aos embargos dos condenados, pois considerou que a lei 8.038/1990 revogou “tacitamente” o item do Regimento Interno do STF que prevê a utilização desse “retrógrado recurso”. Houve algumas intervenções do ministro Marco Aurélio, dando a entender que ele também será contrário. Dessa forma, a votação deve ficar empatada em 5 x 5 e o voto do ministro Celso de Mello decidirá se haverá, ou não, novo julgamento dos 12 condenados, incluindo José Dirceu, Delúbio Soares e Jose Genoino.
Ricardo Lewandowski
Ministro Ricardo Lewandowski

15h22 – O ministro Ricardo Lewandowski, que foi revisor da Ação Penal (AP) 470, votou pela aceitação dos recursos dos réus com base na visão de que o Regimento Interno do STF permanece inalterado para o caso de AP. Com o voto de Lewandowski, os mensaleiros condenados estão a um voto de conseguirem um novo julgamento.

carmen Divulgação - TSE
Ministra Cármen Lúcia
14h49 – Ao retomar as discussões sobre os embargos infringentes interpostos pelos condenados que receberam pelo menos quatro votos pela absolvição, a ministra Cármen Lúcia optou por negar os recursos. Para ela, “o legislador de 1990 cumpriu seu papel e pormenorizou” sobre o Regimento Interno do STF e encerrou o assunto.

Além de gol salvo por massagista, Série D sofre com falta de público, salário e verba

LUIZ COSENZO
RODRIGO HERRERO
DE SÃO PAULO

O massagista que salva o gol da equipe rival em cima da linha no fim de um jogo não é a única história pitoresca que ronda a Série D do Campeonato Brasileiro.

Salários atrasados, prejuízo a cada jogo como mandante e até um lateral que vira pasteleiro nas horas vagas são outras histórias que estão no cotidiano da famigerada e esquecida quarta divisão.

Classificado às quartas de final e há dois jogos de obter o acesso à Série C, o Plácido de Castro-AC, equipe que fica a 100 km da capital Rio Branco, vive um situação comum a maioria dos 40 times que iniciaram a competição.

O time acreano, que se profissionalizou em 2008 após quase três décadas de amadorismo, está com os salários atrasados há cinco meses. A maioria dos atletas é formado na base e a folha salarial é de cerca de R$ 70 mil.

"A nossa dívida gira em torno dos R$ 200 mil. Por isso, criamos uma campanha na internet para pedir uma contribuição aos torcedores e empresários para quitar esse valor, mas não conseguimos. Agora, vamos pedir nas ruas e eventos da cidade", disse o diretor financeiro do clube José Roberto Faustino.

O jeito é se virar como pode. Como o lateral Irisvaldo, 35, conhecido como Íris. Para não depender do salário do futebol, ele faz e vende salgados. "Futebol do Acre é carente, jogo só por amor", disse.

"Acordo às cinco da manhã, faço o salgado e entrego na rodoviária. Na volta, preparo o café para a minha família e vou treinar. Depois volto para casa, faço o almoço e descanso antes do treino da tarde. Enquanto o corpo aguentar, eu continuo."

TIME DA PM

Outro clube que sonha em superar o calvário da quarta divisão nacional é o Tiradentes-CE. Fundado e gerido por policiais militares, o time só perdeu um jogo na primeira fase e possui a melhor defesa com quatro gols sofridos.

Cerca de 6 mil policiais sócios do clube bancam a equipe com contribuições mensais descontadas voluntariamente em folha de pagamento. Mas o time não tem torcida, o que dificulta a arrecadação para cobrir a folha salarial de R$ 100 mil.

O clube teve prejuízo de R$ 25 mil nos quatro jogos que mandou na primeira fase. A média de público não foi além de 120 pessoas.

Na Série D, a CBF banca apenas as passagens aéreas, hospedagem e alimentação nos jogos fora de casa. Mas há outras despesas.

"Jogamos no Presidente Vargas e as despesas são elevadas. É arbitragem, aluguel do estádio, ambulância, quadro móvel. É um campeonato muito deficitário", disse o presidente do Tiradentes e Subtenente da PM do Ceará José Arimatéia Fernandes.

"O que recebemos dos sócios cobre 60% dos gastos, o restante agimos de acordo com a demanda. Eu falo para um amigo comerciante que preciso ficar em um hotel, digo o valor e ele me ajuda. Assim a gente vai levando."

A competição, que rendeu prejuízo para maioria dos participantes, chegou a ter público de 28 pagantes no confronto entre Ypiranga-AP 0 x 0 Parnahyba-PI. A renda do jogo foi de R$ 195,00.
Rogério Morti/Divulgação/Agência Botafogo
Partida entre J. Malucelli-PR x Botafogo-SP pela Série D teve como público 53 pagantes
Partida entre J. Malucelli-PR x Botafogo-SP pela Série D teve como público 53 pagantes

PREJUÍZO E VIAGENS LONGAS
Outra reclamação é quanto aos gastos relativos a quem é responsável por apitar as partidas.

"A taxa de arbitragem é muito alta. A CBF manda árbitros do Mato Grosso, de São Paulo, o que encarece o custo. Eles podiam regionalizar a arbitragem", reclamou o presidente do Gurupi-TO, Wilson Castilho. O time foi eliminado nas oitavas de final pelo Plácido de Castro.
Na primeira fase, o clube gastou R$ 26.176,56 apenas com remuneração, diárias de hotel e transporte para os árbitros, deixando um prejuízo de R$ 4.113,56 na sua arrecadação. "Disputar a Série D é uma penitência. O Gurupi não participou em 2011 e 2012 por causa dos custos."

Outro obstáculo para a equipe tocantinense foi a viagem nas oitavas de final. Para chegar até Rio Branco, na segunda-feira dia 2, e enfrentar o time acreano às 20h, a delegação saiu de ônibus de Gurupi às 13h de domingo em direção a Palmas.

Após três horas e quase 300 km, duas horas de espera para embarcar para Brasília. Depois de uma hora de voo, mais três horas na sala de embarque antes de ir a Rio Branco. A equipe chegou às 2h30 da manhã para jogar pouco mais de 17 horas depois.

"Os jogadores nem dormiram. E mal o jogo acabou, jantamos e voltamos para casa. Chegamos às 17h do dia seguinte", disse o presidente do clube Wilson Castilho.

NO TRIBUNAL

O caso do massagista Romildo Fonseca da Silva, o Esquerdinha, do Aparecidense-GO, que salvou o gol do Tupi-MG em cima da linha nas oitavas de final do torneio, será julgado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) na próxima segunda.

O lance aconteceu no último sábado, quando as duas equipes empatavam por 2 a 2 --resultado que acabou classificando a equipe goiana. O massagista entrou em campo e salvou o chute do atacante Ademilson, impedindo o terceiro gol da equipe mineira.

O massagista se mostrou arrependido depois. "A emoção tomou conta naquele lance. Se a gente tomasse o gol, seria eliminado. Me arrependo porque foi um ato impensável. Peço desculpas aos jogadores, dirigentes e comissão técnica do Tupi", disse Esquerdinha, 42, que trabalha no clube goiano desde fevereiro.


Congresso aprova nova política de Defesa; documento segue para sanção

O Congresso aprovou nesta quinta-feira uma lei que engloba as novas Política de Defesa e o Livro Branco de Defesa Nacional, que guiarão a reforma e modernização das Forças Armadas.
Os três documentos elaborados pelo governo no ano passado já tinham sido aprovados pelo Senado e hoje receberam o respaldo da Câmara e agora só dependem da sanção da presidente para entrar em vigor.
A Política de Defesa é o principal documento do governo brasileiro para elaborar suas políticas de defesa do território, e estabelece objetivos e diretrizes que devem ser seguidas para equipar e formar as Forças Armadas, publicou hoje a Agência Câmara.
A Estratégia Nacional de Defesa é o documento que define os meios para cumprir os alvos traçados na Política de Defensa. O Livro Branco analisa as perspectivas a médio e longo prazo do setor e busca aumentar a transparência ao publicar dados orçamentários e estratégicos das Forças Armadas.

Reformulado, programa Bom de Bola é retomado na cidade neste sábado


O prefeito Bruno Siqueira lança, neste sábado, o programa Bom de Bola. Reformulado pela nova Administração, através da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), com o apoio das secretarias de Desenvolvimento Social (SDS) e de Educação (SE), o Bom de Bola será lançado no Esporte Clube Benfica, às 8h30. Os secretários das pastas envolvidas, além de outras autoridades e cerca de 300 crianças já inscritas nos núcleos comparecerão ao evento. O lançamento marca o início imediato das atividades no próprio clube e em outras três localidades. Barreira, Nova Era e Milho Branco também começam os trabalhos na próxima semana.

O foco principal são crianças e adolescentes dos 6 aos 16 anos em risco social. As matrículas nos núcleos do projeto são realizadas nas escolas onde os garotos estudam, sendo obrigatória a frequência escolar. De acordo com o secretário Francisco Canalli, o projeto “faz parte do programa de governo do atual prefeito e vem ao encontro das necessidades atuais da população de Juiz de Fora”.

O programa busca, também, trabalhar o tempo ocioso das crianças e adolescentes. Com turnos de manhã e à tarde, a ideia é que os atendidos frequentem os núcleos no período em que não estão estudando. Dessa forma, o Bom de Bola possibilita, além da prática esportiva especializada, o desenvolvimento físico e social, contribui para a saúde dos participantes e espera reduzir os índices de violência e o consumo de drogas. É nesse ponto que a cooperação entre as secretarias fará diferença. A SEL vai identificar e monitorar junto com a SDS a vida de alunos em risco social, e, com a SE, a evolução pedagógica dos atendidos será analisada. Para Canalli, “é necessário agir urgentemente no que diz respeito à ociosidade de nossas crianças e adolescentes. O novo Bom de Bola agrega preocupação social, educacional e rendimento esportivo. Nossas crianças e adolescentes estarão inseridas num projeto que tem como objetivo principal formar um cidadão de caráter e, como consequência, o despertar de um grande atleta”.

O Bom de Bola será implantado gradualmente, já que a estrutura dos núcleos é complexa. Além de professores de educação física especializados, técnicos da SDS e da SE acompanharão os trabalhos. Bolas, cones, coletes, traves e redes estarão à disposição dos profissionais e dos alunos. Várias localidades já estão sendo estudadas, e a expectativa da SEL é abrir até 25 núcleos do Bom de Bola em Juiz de Fora, atendendo a todas as cinco regiões da cidade.

A Secretaria de Esporte e Lazer vai supervisionar as inscrições nas escolas. Após a inscrição, os alunos devem passar por exames médicos realizados em postos de saúde. Nos núcleos, os atendidos serão avaliados pelo aprendizado que recebem, tanto dos fundamentos quanto das técnicas e táticas, a participação coletiva e individual e o desenvolvimento pedagógico e social.

Os professores darão aulas em dois turnos de três horas cada. Além da prática do futebol, aulas sobre higiene corporal e teorias esportivas estão envolvidas no Bom de Bola. “Depois de formados os núcleos, os alunos participarão de um torneio interno envolvendo as turmas do Bom de Bola, onde teremos a oportunidade de montar uma seleção que representará Juiz de Fora em torneios regionais, estaduais e nacionais”, explica Canalli.



* Informações com a Assessoria de Comunicação da SEL pelo telefone 3690-8552.
SECRETARIA DE ESPORTE E LAZER

JORNAL DIÁRIO REGIONAL - 13.09.13


PROCURADORIA DO STJD DENUNCIA ÁRBITRO DE TUPI X APARECIDENSE

13 de Setembro de 2013 - 07:00


Por Wallace Mattos

Agora é oficial: o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) publicou nessa quinta-feira (12) o edital de citação convocando para o julgamento do caso da partida entre Tupi e Aparecidense-GO, realizada no último sábado, em Juiz de Fora, pelas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. Como estava previsto, a apreciação da matéria em primeira instância será feita na próxima segunda-feira, em sessão da Primeira Comissão Disciplinar, a partir das 18h. O processo é o terceiro na pauta de julgamentos do dia e, se o resultado não agradar a qualquer das partes, cabe recurso ao Pleno na entidade.
Foram denunciados no caso o massagista da Aparecidense, Romildo Fonseca da Silva, o Esquerdinha, que invadiu o campo e impediu o gol que daria a vitória e a classificação ao Carijó para as quartas de final da Série D no último sábado, e o clube de Goiás. Ambos foram enquadrados pela procuradoria do STJD no parágrafo único do artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por "atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida". A legislação ainda diz que "se do procedimento atingir-se o resultado pretendido, o órgão judicante poderá anular a partida, e as penas serão de multa de R$ 100 a R$ 100.000, e suspensão de 12 a 24 partidas se praticada por integrante da comissão técnica".
Além do massagista e da Aparecidense, também foi denunciado o árbitro do jogo, o baiano Arilson Bispo da Anunciação, no artigo 261-a do CBJD, por "deixar de cumprir as obrigações relativas à sua função" ao não interromper a partida por conta da presença de uma pessoa que não os atletas no campo de jogo. Sua pena pode ser uma suspensão de 15 a 90 dias, com ou sem uma multa que varia de R$ 100 a R$ 1 mil.

Agradou
A denúncia da Procuradoria do STJD agradou o departamento jurídico do Carijó. Mas a dupla formada pelo advogado juiz-forano Felipe Fortuna e o carioca Mário Bittencourt deseja ir além dela, mantendo o pleito de eliminação da Aparecidense da Série D e a consequente classificação do Alvinegro de Santa Terezinha para as quartas de final. "Os procuradores do Tribunal mostraram que estão atentos aos fatos denunciando o massagista, o clube e o árbitro, mas, em nossa argumentação, estaremos indo além. O que o Tupi quer é a eliminação da Aparecidense por entender que a remarcação beneficiaria quem deu causa a toda a confusão. Essa é uma questão interpretativa de quem vai julgar, e seguiremos firmes nesse pedido", disse Fortuna.

Ansiedade e treinamento
Quinta, o treino do elenco do Tupi foi realizado no campo da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Os jogadores realizaram uma atividade técnica usando apenas metade do gramado e não esconderam a vontade de que a próxima segunda-feira, quando começa a se definir o caso nos tribunais, chegue logo. Segundo o volante Genalvo, a situação gera ansiedade, e o pensamento é enfrentar o oponente das quartas de final. "A gente está ansioso pelo fato de ter que esperar a próxima semana. Gostaríamos que fosse rápido para podermos jogar contra o Mixto, pois o justo é nos classificarmos. Espero que a justiça prevaleça. Conquistamos essa vaga dentro de campo e temos que confirmar ela fora também", lamenta o jogador que, em seus 20 anos de futebol, nunca tinha passado por situação semelhante.
Genalvo vai ser um dos beneficiados pela parada forçada que o Tupi terá na Série D. Com uma torção no tornozelo esquerdo, o volante vai usar o tempo extra sem jogos para se recuperar, assim como os zagueiros Silvio e Fabrício Soares; os laterais Henrique e Rafael Estevam; e o meia Michel. "É bom que recuperaremos alguns atletas que vêm sentindo dores. Podemos usar essa parada para ficarmos 100% e, na hora que chegar a decisão, estarmos aptos a mostrar um bom futebol", deseja o cabeça de área, único dos jogadores contundidos a fazer atividades quinta, com uma corrida leve na pista de atletismo da UFJF.

Justiça suspende contratos do 'Poupança jovem'

13 de Setembro de 2013 - 07:00


Por Tribuna

A 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal determinou nesta quinta-feira (12), em ação cautelar, que a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e a Associação Desportiva Juiz de Fora (ADJF) suspendam os contratos dos profissionais responsáveis pelas atividades do programa "Poupança jovem", desenvolvido em parceria com o Governo estadual, que atende a mais de dois mil estudantes no município. A PJD e a ADJF são processadas por um grupo de ex-funcionários do programa, que contestam a lisura do concurso de admissão realizado em julho. A Secretaria de Assistência Social da PJF e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) informaram que ainda não foram notificadas sobre o caso. A Prefeitura também afirmou que adotou todos os critérios legais para as contratações, não tendo constatado qualquer irregularidade na seleção, que segundo destaca, ficou exclusivamente a cargo da ADJF.
O "Poupança jovem" busca desenvolver atividades com jovens no âmbito educacional, a fim de evitar a evasão escolar. Ele é financiado com verba estadual e executado por parcerias com as prefeituras. Entretanto, de acordo com os responsáveis pela ação, a contratação teria sido realizada sem que tenha sido publicado um edital com critérios claros, bem como divulgado um resultado final coerente aos critérios estabelecidos. O advogado responsável pela ação, Gustavo Vieira, que foi procurador do Município na gestão Custódio Mattos (PSDB), afirma que pretende conseguir a realização de um novo processo seletivo. "A suspensão das atividades é um êxito, uma vez que resguarda os princípios da ética na administração pública. Num segundo momento, queremos entrar com a ação principal em 30 dias, buscando declarar nulas todas as contratações e pedir a realização de um novo processo seletivo."
Segundo a ex-diretora do "Poupança jovem", Daniela Assis, os candidatos esperam a realização de um novo concurso. "Foram quase 700 candidatos prejudicados por este processo seletivo. Não podemos aceitar este tipo de abuso, principalmente no momento político que a gente vive no Brasil, de indignação com este tipo de conduta."

JORNAL TRIBUNA DE MINAS - 13.09.13


80 ANOS CPOR DO RECIFE


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

CLIPE DE UMA TURMA DE JUIZ DE FORA PARA A COPA DE 2014

Veja o vídeo no link abaixo:


Descubra os recursos escondidos do Facebook

Entre no link abaixo e assista o vídeo:

Morre cantor italiano Jimmy Fontana

Artista tinha 79 anos e ficou conhecido por interpretar a canção 'Il Mundo'

O cantor Jimmy Fontana
O cantor Jimmy Fontana (Reprodução YouTube)
O cantor italiano Jimmy Fontana, intérprete de sucessos como Il Mundo e compositor da famosaChe sarà, morreu na noite da última quarta-feira, em Roma, aos 79 anos, informou a imprensa local.
Fontana, que nasceu em 13 de novembro de 1934 em Camerino, na região central dos Marche, na Itália, morreu em função de uma infecção que provocou uma forte queda em sua pressão arterial, explicaram seus familiares.
O filho do cantor, Andrea Sbriccoli, disse que o pai viveu os últimos dias cantando e que, em agosto, realizou uma viagem por várias localidades italianas, a última delas em Terni, onde fez um show.
Fontana, cujo verdadeiro nome era Enrico Sbricolli, foi um dos expoentes da geração de cantores italianos que conquistou o mundo nos anos 60.
O artista começou sua carreira musical em orquestras de jazz e seu salto à fama aconteceu após recomendações do compositor e diretor Ennio Morricone às produtoras.
Longe da imagem de grande galã de outros cantores, com seus óculos e aspecto tímido, em 1965 interpretou um dos maiores sucessos da canção italiana, Il Mondo, escrita por Gianni Meccia, Carlo Pes e Ennio Morricone.
(Com agência EFE)


PREFEITURA DE JUIZ DE FORA - CONVITE


O STF a um voto de uma desmoralização sem precedentes.


Celso de Mello: há uma boa chance de que seja ele a decidir. Que se inspire nas próprias palavras e nas leis
Tudo aquilo que habitualmente se diz nas ruas sobre a Justiça injusta do Brasil; tudo aquilo que assegura o senso comum sobre a impunidade dos poderosos; todas as generalizações mais duras sobre uma Justiça muito ágil em punir pobres e pretos; mesmo os preconceitos mais injustificados, fundados, muitas vezes, na ignorância de causa… Tudo isso, enfim, está prestes a se confirmar nesta quinta-feira. O Supremo Tribunal Federal, a corte máxima do país, está a um passo de uma desmoralização sem precedentes, que escarnece do povo brasileiro, que ignora as suas esperanças, que faz pouco caso de seu senso de proporção e justiça. Não! Já não há massas nas ruas — a rigor, da forma como se noticiou, nunca houve (mas esse é outro assunto). No Sete de Setembro, as praças foram tomadas por vândalos. Nesta quarta, não havia uma só faixa de protesto nas proximidades do tribunal. As esquerdas todas, como se nota, se recolheram. Para elas, agora, interessa o silencio fúnebre; querem enterrar sem solenidade a chance histórica que tem a Corte máxima do país de afirmar que o crime não compensa. Pior: há uma possibilidade, dados os elementos que se esboçaram nesta quarta, de a tragédia receber a chancela de Celso de Mello, o decano do Supremo, justamente aquele que foi, nos meios, a mais perfeita tradução da sensatez, mas também da indignação justa, pautada pela letra da lei. Terá sido, assim, um gigante nos meios, mas para selar um fim melancólico. Não, senhores! Eu não estou cobrando, e jamais o fiz, que o Supremo ignore a força da lei. Ao contrário: o que se pede é que a cumpra.
Aqui cabe uma ressalva, e respondo também a um querido amigo, especialista na área. É claro que a existência ou não dos embargos infringentes não é uma questão incontroversa, como dois e dois são quatro. Fosse, juízes para quê? É perfeitamente possível argumentar em favor da sua validade. Mas não são menos fortes os argumentos — ao contrário: são mais fortes, mais definitivos e mais afinados com o objetivo último da justiça criminal, que é desagravar a parte ofendida e punir quem cometeu delito (ou não é?) —  que asseguram que o recurso, previsto no Artigo 333 do Regimento Interno do Supremo, está extinto. Digamos que o tribunal esteja entre dois caminhos, ambos amparáveis em textos legais. Cumpre, então, que se faça uma escolha a partir de uma pergunta, vá lá, de natureza teleológica: qual deles torna a justiça mais justa? Qual deles se afina mais com o espírito da lei? Qual deles serve com mais eficácia à harmonia social, à punição dos culpados e a uma resposta reparadora aos justos?
Qual, ministro Barroso?
Qual, ministra Teori?
Qual, ministra Rosa?
Qual, ministro Toffoli?
Qual, ministro, Lewandowski?
E vamos ver se haverá mais um nome nesta lista. Se os dois caminhos encontram acolhida em textos legais, é preciso que indaguemos aos ministros e que também eles se indaguem por que razão estão lá, com que propósito, com que finalidade, atendendo a que mandamento, a que princípio. Então é preciso que perguntemos com clareza e que eles também se perguntem com igual verdade: a que senhor servem os 11?
Os argumentos já estão todos postos. Já foram devidamente esmiuçados. Não pretendo voltar a eles, senão para, com a devida vênia, apontar algumas ideias francamente fraudulentas — porque ardilosas e indutoras do engano e da falácia — que se ouviram ontem no tribunal. Sustentar que os embargos infringentes servem como um duplo grau de jurisdição é uma trapaça melancólica. A ser assim, se vale para os 12 que teriam direito aos infringentes, por que não aos demais? Por esse caminho, o julgamento recomeçaria do zero.
De resto, chega de mistificação! Chega de ficarem brandindo o tal Pacto de São José da Costa Rica (Convenção Americana de Direitos Humanos) como se ali estivesse o “magister dixit” do chamado “duplo grau de jurisdição. Que diabos, afinal, diz o tal pacto? Transcrevo o Artigo 8º, que é justamente o das garantias judiciais (em azul):
Artigo 8º – Garantias judiciais
1. Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou Tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou na determinação de seus direitos e obrigações de caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.
2. Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não for legalmente comprovada sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às seguintes garantias mínimas:
a) direito do acusado de ser assistido gratuitamente por um tradutor ou intérprete, caso não compreenda ou não fale a língua do juízo ou tribunal;
b) comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação formulada;
c) concessão ao acusado do tempo e dos meios necessários à preparação de sua defesa;
d) direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um defensor de sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu defensor;
e) direito irrenunciável de ser assistido por um defensor proporcionado pelo Estado, remunerado ou não, segundo a legislação interna, se o acusado não se defender ele próprio, nem nomear defensor dentro do prazo estabelecido pela lei;
f) direito da defesa de inquirir as testemunhas presentes no Tribunal e de obter o comparecimento, como testemunhas ou peritos, de outras pessoas que possam lançar luz sobre os fatos;
g) direito de não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a confessar-se culpada; e
h) direito de recorrer da sentença a juiz ou tribunal superior.
3. A confissão do acusado só é válida se feita sem coação de nenhuma natureza.
4. O acusado absolvido por sentença transitada em julgado não poderá ser submetido a novo processo pelos mesmos fatos.
5. O processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preservar os interesses da justiça.
Voltei
Reparem na “alínea h” do item 2. Ali se diz que toda pessoa tem direito de recorrer da sentença a tribunal ou juiz superior. É? E como ficam as ações de competência originária do STF? Existe algum juiz ou instância superior? Que órgão haverá de funcionar como o Supremo do Supremo? O próprio Supremo, desde que com uma nova composição, mais favorável aos réus? Tenham paciência!
Cadê o precedente?
Afirmar, da mesma sorte, que ministros do tribunal, os de agora e os de antes, já se debruçaram sobre o mérito da questão e que há precedentes assegurando a existência dos infringentes é outra mentira escandalosa. Como resta sabido e evidente, é a primeira vez que o STF se confronta com a questão. Assim, não há precedente nenhum. No máximo, há fragmentos de fala, caracterizando os chamados “obter dicta” — considerações laterais de juízes, sem importância no julgamento — dos quais se pode deduzir isso ou aquilo. Precedente não há!
Regimento com força de lei?
Ainda que o Regimento Interno do Supremo tivesse sido mesmo recepcionado com o valor de lei pela Constituição — faz-se tal dedução com base no que havia na Constituição anterior (a menos que me mostrem onde isso está escrito na Carta), o fato é que a Lei 8.038 regulou tudo o que os legisladores quiseram e acharam conveniente sobre processo penal de competência originária dos tribunais superiores, e não se diz uma vírgula sobre embargos infringentes. O máximo que se encontra na Constituição, no Artigo 96, é isto:
Art. 96. Compete privativamente:
I – aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;
Haja largueza interpretativa para considerar que isso autoriza a sustentar que o Regimento Interno continua com força de lei.
Sem prazo para acabar
Entendam. O que o Supremo está a decidir é se são cabíveis ou não os embargos infringentes — ou, por outra, se o recurso sobrevive ou não no regimento. Ainda não são os embargos propriamente, compreenderam? Caso se considere que sim, aí, meus caros, só o diabo sabe o que pode acontecer. O Parágrafo único do Artigo 333 estabelece:
“Parágrafo único. O cabimento dos embargos, em decisão do Plenário, depende da existência, no mínimo, de quatro votos divergentes, salvo nos casos de julgamento criminal em sessão secreta”
Não se especifica que tipo de voto, basta que seja “divergente”. Assim, é enganoso supor que recorreriam ao expediente apenas os 12 que tiveram quatro condenações. Abrem-se as portas para questionar também, podem apostar aí, a dosimetria das penas — bastará que alguém tenha tido quatro votos em favor de uma pena mais branda. Ainda que venham a ser recusados, pouco importa. O fato é haverá uma tempestade de recursos sobre o tribunal. E, como a gente sabe, há ministros por lá que não têm pressa, não é mesmo? Não fiz o levantamento, mas deve haver muitos casos.
Não, senhores! Não é descabido supor que mesmo a atual composição do STF poderia mudar sem que se concluísse o processo. Se não se aposentar antes, Celso de Mello deixa a corte em novembro de 2015; Marco Aurélio, em julho de 2016. Deliro? A dita Ação Penal 470 foi aceita pelo Supremo em agosto de 2007. Estamos em setembro de 2013. Se duvidar, Teori e Rosa saem (em 2018), com o processo em andamento. Lewandowski, o homem sem pressa, assume a presidência da Casa em novembro do ano que vem.
Encerro
Encerro este texto com algumas frases do ministro Celso de Mello:
“Isso [o mensalão] revela um dos episódios mais vergonhosos da história política de nosso País, pois os elementos probatórios expõem aos olhos de uma nação estarrecida, perplexa e envergonhada, um grupo de delinquentes que degradou a trajetória política”
“O poder tende a corromper. E o poder absoluto corrompe absolutamente”, citando Lord Acton
“Entendo que o MP expôs, na denúncia que ofereceu, eventos delituosos impregnados de extrema gravidade e imputou aos réus ações moralmente inescrupulosas e penalmente ilícitas que culminaram, a partir de um projeto criminoso por eles concebido e executado, num verdadeiro assalto à administração pública, com graves e irreversíveis danos”.
Que Celso de Mello inspire Celso de Mello!
Por Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-stf-a-um-voto-de-uma-desmoralizacao-sem-precedentes-ou-o-espectro-da-impunidade-ronda-o-pais-ou-ainda-lembrando-o-que-disse-celso-de-mello/

AMIGOS PEDEM QUE JOAQUIM ABANDONE O STF


A expressão “está tudo dominado” tem sido muito utilizada por amigos e interlocutores do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, para recomendar, inclusive em mensagens para seu celular, que abandone a Corte em protesto contra os rumos do julgamento do mensalão, com tendência para rever sentenças e livrar da cadeia 11 réus na ação, entre os quais o ex-ministro José Dirceu.

Condenado por “chefiar a quadrilha do mensalão”, José Dirceu pode se livrar da pena por formação de quadrilha, e escapar do regime fechado.

Observadores experientes do comportamento dos ministros do STF acham que o  mais provável é que o placar pró-mensaleiros será 6×5.

Amigos querem que Joaquim faça mais do que Adauto Lúcio Cardoso em 1971, e explique, em rede de TV, por que não ficaria no STF.

Após ver julgada constitucional a lei de censura do ditador Médici, Adauto Lúcio Cardoso despiu-se da capa de ministro e saiu do STF.

Possibilidade de jogo do Tupi só dia 25

12 de Setembro de 2013 - 07:00

Seja contra Mixto ou Aparecidense, Carijó só deve jogar em duas semanas

Por Tribuna

A decisão do caso da partida entre Tupi e Aparecidense-GO só começará a acontecer na próxima semana, a partir de segunda-feira (16). Mas a repercussão mundial do episódio no qual o massagista da equipe goiana, Romildo Fonseca da Silva, conhecido como Esquerdinha, invadiu o campo e impediu o gol que daria a vitória e a classificação ao Carijó para as quartas de final da Série D, no último sábado, deve servir para acelerar o desfecho da situação. A expectativa mais otimista da diretoria carijó é que até o fim da próxima semana tudo esteja resolvido. Futebol mesmo, na melhor das hipóteses, só no dia 25.
Depois da análise e veredicto da comissão disciplinar designada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para apreciar a matéria em primeira instância, na segunda-feira, cada parte tem três dias para recorrer. Na expectativa do advogado contratado para defender os interesses do Tupi no caos, Mário Bittencourt, qualquer que seja o resultado, haverá recurso ao Pleno. "Se remarcarem o jogo, nós vamos recorrer, e se eliminarem a Aparecidense, eles vão recorrer", acredita o jurista.
Assim, por conta do prazo de recurso, a matéria não poderia entrar na próxima sessão do Pleno, no dia 19 de setembro, quinta-feira. Mas, pelo artigo 37 do regimento interno do STJD, o presidente Flávio Zveiter poderá marcar uma sessão extraordinária da instância máxima do tribunal para a definição da matéria para que a espera até a próxima sessão ordinária não cause prejuízo irreparável ou de difícil reparação.
"Acreditamos que isso possa acontecer, sim. Até pela repercussão do caso, há a exigência de agilidade, já demonstrada na marcação rápida da apreciação em primeira instância. Se a sessão do Pleno acontecer na sexta-feira, poderemos ter jogo na outra quarta (dia 25 de setembro)", prevê o advogado juiz-forano Felipe Fortuna.
Contra-ataque
Nos últimos dias, após entrevista do técnico Nélson "Karmino" Colombini, ganhou repercussão a intenção da Aparecidense de pedir que o Tupi perca o mando de campo por conta de uma suposta invasão acontecida após o lance no Mário Helênio. Para Bittencourt, a equipe goiana está tentando uma manobra para ter vantagem de uma infração cometida por ela mesma. "Vamos aguardar. Na minha opinião, eles estão tentando ter ganho de um ato infracional cometido por eles mesmos. Toda a confusão foi gerada pelo ato do massagista em tirar o gol."
Em boa hora
Enquanto aguarda a chegada do julgamento preliminar na próxima segunda-feira, o elenco carijó segue trabalhando. O coletivo do Tupi nesta quarta-feira (11) teve seis ausências, todas por contusão: os zagueiros Silvio e Fabrício Soares; os laterais Henrique e Rafael Estevam; o volante Genalvo e o meia Michel, todos titulares. Diante disso, o preparador físico carijó, Luís Augusto Alvim, "comemorou" a parada forçada na Série D. "É bom para recuperarmos quem está jogando com alguma pequena lesão que pode complicar", acredita.