quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Morre no Rio de Janeiro o diretor Carlos Manga

Luciana Tecidiodo EGO, no Rio
Morreu nesta quinta-feira, 17, o diretor de TV Carlos Manga. Ele tinha 87 anos e morava no Rio de Janeiro, onde faleceu.  A informação foi confirmada no começo desta noite pela Central Globo de Comunicação: "Está confirmada a morte do diretor", informou o comunicado.
O EGO também entrou em contato com um de seus filhos, a atriz Paula Manga, que não quis dar detalhes sobre a morte do pai. 'É verdade que ele morreu, mas não vou dar nenhuma informação para a imprensa", disse ela.

José Carlos Aranha Manga nasceu no dia 6 de janeiro de 1928, é pai de Paula Manga, Carlos Manga Jr. e Maria Eduarda Manga.

A notícia foi comentada nesta quinta-feira, 17, pela atriz Fernanda Paes Leme, que lamentou a perda do diretor em seu perfil do Twitter.

"O grandioso Diretor Carlos Manga faleceu...Uma honra ter estreado na TV, no seriado 'Sandy e Jr.' sob o comando dele como diretor de núcleo. Também fiz com o Manga a minissérie 'Um Só Coração'. Trabalho muito importante na minha carreira! Ele acreditou em mim como poucos. Fica aqui o meu reconhecimento e amor por essa pessoa maravilhosa que sempre terá um espaço enorme no meu coração, Carlos Manga!", postou ela.
 
Carlos Manga em Torre de Babel (Foto: Globo)Carlos Manga em Torre de Babel (Foto: Globo)
Carreira 
Começou sua carreira nos estúdios da Atlântida, onde atuou como contra-regra, assistente de montagem, assistente de revelação e, finalmente, diretor.

Foi um dos principais diretores do período de ouro – os anos 1950 – da Atlântida, onde esteve à frente de clássicos da chanchada como "Nem Sansão nem Dalila", de 1954, "Matar ou Correr", de 1954, e "O Homem do Sputnik", de 1959. Na TV, começou na antiga TV Rio, e estreou dirigindo o programa "O Riso é o Limite". Foi o responsável pela primeira edição em videoteipe da televisão brasileira, feita para o humorístico Chico City, em 1961. Passou pela TV Excelsior, TV Record de São Paulo, em em 1980 foi contratado pela TV Globo, onde dirigiu a segunda versão do humorístico "Chico City". Ainda na linha de humor da emissora, Carlos Manga dirigiu também "Os Trapalhões", na fase de maior sucesso do programa. Seu último trabalho no cinema, inclusive, seria ao lado deles, no filme "Os Trapalhões e o Rei do Futebol".

Na década de 1990, já como diretor artístico de minisséries da Globo, Carlos Manga foi responsável por grandes produções da teledramaturgia brasileira, como "Agosto", de 1993, "Memorial de Maria Moura", de 1994, e "Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados", de 1995. Carlos Manga dirigiu ainda "A Madona de Cedro", de 1994, "Incidente em Antares", de 1994, e "Decadência", de 1995.

Ele também foi o responsável pelo remake de "Anjo Mau", de 1997, pela novela "Torre de Babel", de 1998, e os programas "Domingão do Faustão", em 1989, os seriados "Sandy & Junior", em 1999 e "Sítio do Picapau Amarelo", em 2001. Ele também dirigiu "Zorra Total", em 1999, e a minissérie "Um só coração", de 2004. Seu último trabalho foi na minissérie "Dercy de Verdade", da autora Maria Adelaide Amaral, em que Manga atuou como personagem. Manga foi responsável pela primeira aparição de Dercy na televisão, quando era produtor da TV Excelsior. Ele foi interpretado pelo ator Danton Mello.
Carlos Manga (Foto: Reprodução/Facebook)Carlos Manga: diretor faleceu nesta quinta-feira, 17 (Foto: Reprodução/Facebook)http://ego.globo.com/famosos/noticia/2015/09/morre-no-rio-de-janeiro-o-diretor-carlos-manga.html

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