sábado, 12 de setembro de 2015

PMDB e o jantar do divórcio

No Palácio do Jaburu, o vice-presidente recebeu governadores e líderes do PMDB para sinalizar que o maior partido da base aliada do governo nunca esteve tão afastado da presidente Dilma Rousseff como agora.

Mário Simas Filho
Nos jantares realizados nos palácios de Brasília a simbologia costuma ser mais importante do que o cardápio. Não foi diferente na noite da terça-feira 8, quando Michel Temer abriu os salões do Jaburu — palácio que serve de residência oficial aos vice-presidentes do Brasil — para os principais caciques do PMDB. Na manhã do dia seguinte, o encontro da véspera já era tratado por lideranças políticas como o “jantar do divórcio”. Uma ceia que celebrou de forma inequívoca o distanciamento de Temer e do PMDB, maior partido da base governista, da presidente Dilma Rousseff. Antes mesmo de ocuparem seus lugares à mesa, enquanto eram servidos apenas amendoins e castanhas, Temer, Renan Calheiros (presidente de Senado) e Eduardo Cunha (presidente da Câmara) faziam transparecer, nas conversas que mantinham com seis dos sete governadores peemedebistas convidados para o jantar, qual seria o significado daquela noite.
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UNIDADE
Na sala de jantar, Temer, Renan, Cunha e governadores do PMDB afinam o discurso do PMDB
Com as finanças estaduais esgarçadas, os governadores chegaram ao Palácio do Jaburu famintos de alternativas que lhes trouxessem novos recursos. Entre Luiz Fernando Pezão (RJ), José Ivo Sartori (RS), Paulo Hartung (ES), Renan Filho (AL), Marcelo Miranda (TO) e Confúcio Moura (RO) havia quem não escondesse o desejo de que novos impostos pudessem lhes saciar. Mas, ainda durante o aperitivo, perceberam que a agenda era outra. Muito diferente do que supunham. Temer, Renan e Cunha deixaram claro a decisão de se distanciar da presidente e de maneira nenhuma compartilhar com o Planalto qualquer receita indigesta à população. “Na semana passada, enviados da presidente Dilma nos procuraram para pedir apoio à volta da CPMF ou outro imposto semelhante”, lembrou um dos governadores presentes. “Imaginamos que o vice e a presidente estivessem alinhados”, disse outro. A todos, inclusive aos ministros presentes ao encontro -- Kátia Abreu (Agricultura), Elizeu Padilha (Aviação Civil) e Helder Barbalho (Pesca) —, Michel Temer foi muito claro. “Temos que sair daqui com o discurso unificado de que não se admite sequer falar em aumento de impostos enquanto o governo não for capaz de cortar, cortar e cortar”, declarou o anfitrião. Primeiro Renan e Cunha e depois os senadores Eunício Oliveira e Romero Jucá concordaram com o vice-presidente. Assim, antes mesmo de se sentarem à mesa de vidro onde foi servido o jantar estava dado um primeiro recado: o esforço de Dilma e do ministro da Casa Civil Aloízio Mercadante no sentido de envolver os governadores na busca de novas tungadas nos contribuintes não dera certo. Pelo menos no que se referia ao PMDB.
Na sala de jantar, enquanto os convidados optavam por um prato com camarões ou outro com carne vermelha, a ministra Kátia Abreu ainda tentou por em discussão a possibilidade de ser colocada na mesa uma proposta de elevação da Cide, o imposto que incide sobre a gasolina. A ministra, afinada com Dilma, argumentou que o aumento tributário poderia ajudar a retomada da cadeia produtiva do etanol e beneficiar diversos Estados. Na véspera, o próprio Temer havia indicado que esse poderia ser um ponto a ser apoiado. No entanto, no jantar do divórcio o vice-presidente também descartou essa possibilidade. Disse que depois de ter feito uma analise jurídica mais profunda sobre o tema concluira que não seria possível ao Executivo legislar sobre aumento do imposto e que o PMDB não carregaria essa bandeira no Congresso. Ou seja, o distanciamento estava mais do que sinalizado.
Terminado o jantar, governadores lembravam que na terça-feira 8, horas antes do jantar do divórcio, Temer já emitira os primeiros sinais, daquele dia, de que o distanciamento do governo estava próximo de ser revelado. Pela manhã, o vice foi chamado pela presidente para uma reunião no Palácio do Planalto. Depois da reunião, afirmou aos jornalistas que era “preciso evitar remédios amargos”. Uma posição absolutamente contrária ao que fora defendido pela presidente Dilma em pronunciamento feito pela internet como parte das comemorações do Sete de Setembro. Em seu discurso distante do povo, a presidente usou a expressão “remédio amargo” para indicar um caminho para a saída da crise econômica.
No desfile de Sete de Setembro, no lado de dentro do “muro de aço” armado pelo Planalto para separar as autoridades das manifestações populares, já havia ficado registrada a separação de Dilma e Temer. Embora estivessem lado a lado, os dois quase não se falaram. “Só trocaram poucas palavras por uma questão de educação. Hoje a relação entre Temer e Dilma é apenas protocolar”, relatou à ISTOÉ um assessor palaciano.
Líderes peemedebistas avaliam que há meses o vice-presidente vem emitindo sinais de afastamento, mas ao mesmo tempo adota um estilo mineiro de fazer política promovendo uma espécie de bate e assopra. Foi assim quando declarou que o Brasil precisava de alguém capaz de unir as forças políticas, colocando-se como uma alternativa segura e não traumática para o pós-Dilma, mas depois fez declarações justificando-se e colocando-se como parceiro da presidente. Esses mesmos líderes, contudo, saíram do jantar do divórcio convencidos de que o momento é outro. “O vice agora tomou uma posição. Isso ficou muito claro quando afirmou que ninguém governa três anos com uma popularidade de 7%”, afirmou um parlamentar enquanto ainda tomava o último café da terça-feira 8.
FOTO: ANDRÉ DUSEK/ESTADãO CONTEÚDO 
http://www.istoe.com.br/reportagens/436146_JANTAR+DO+DIVORCIO

Militar da reserva é morto em Benfica; outro homem foi assassinado em casa

Dois homens, sendo um policial militar da reserva, foram mortos na madrugada deste sábado (12). Por volta das 4h30, um sargento de 51 anos foi baleado no Bairro Benfica. Conforme a Polícia Militar (PM), a vítima teria sido atingida por três disparos, sendo um na cabeça e dois no tórax, efetuados por dois homens armados. Apesar de ter sido socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o sargento teria morrido na ambulância a caminho do Hospital de Pronto Socorro (HPS).
De acordo com informações preliminares da PM, o sargento estava em um bar e, após uma discussão, foi baleado. Durante rastreamento, a polícia conseguiu localizar dois suspeitos, que foram detidos, um deles escondido embaixo da cama. Com eles, havia armas de fogo. A dupla foi levada para a delegacia de Polícia Civil para prestar depoimento.
Duas horas antes, no Bairro JK, um homem de 35 anos também morreu, após ter sido baleado. Segundo a PM, a mãe da vítima relatou que ouviu barulho de tiro e, ao entrar na residência do filho – que estava aberta -, o encontrou sobre a cama. Ele teria sido atingido por sete disparos. O Samu constatou o óbito. Neste caso, não foram localizados suspeitos.
http://www.tribunademinas.com.br/militar-da-reserva-e-morto-em-benfica-outro-homem-foi-assassinado-em-casa/

PF começa a pegar os graúdos do PT.

SÁBADO, 12 DE SETEMBRO DE 2015


(Estadão) A Polícia Federal quer ouvir, na Operação Lava Jato, o presidente do PT, Rui Falcão, e José Filippi Júnior, tesoureiro das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, e da presidente Dilma Rousseff, em 2010. Os nomes do líder petista e do tesoureiro constam do rol de políticos, inclusive ex-ministros dos dois governos Lula e Dilma, submetido pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira, 9.

O pedido é do delegado Josélio Sousa, que integra a força-tarefa da Lava Jato perante o Supremo. ao STF. A PF pede 80 dias para tocar as apurações alegando ‘dimensão dos fatos e a quantidade de investigados nos autos’.
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Nesta etapa da investigação, a PF mira em quadros importantes do PT, PMDB e PP. Os três partidos estão sob suspeita de lotearem diretorias da Petrobrás, entre 2004 e 2014, para arrecadar propina em grandes contratos, mediante fraudes em licitações e conluio de agentes públicos com empreiteiras organizadas em cartel. O esquema instalado na estatal foi desbaratado pela força-tarefa da Lava Jato.

A PF não imputa a eles nenhuma prática de ilícitos, mas avalia ser importante ouvir suas versões sobre o esquema na Petrobrás. A PF suspeita que Lula pode ter sido ‘beneficiado pelo esquema em curso na Petrobrás, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo’.
Rui Falcão é presidente do PT desde 2011. Desde que o escândalo da Lava Jato estourou e atingiu seu partido, ele tem reiterado que todas as arrecadações de recursos para as campanhas eleitorais foram lícitas.
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Do PT, a PF quer ouvir além de Lula, Rui Falcão e José de Filippi, os ex-presidentes da Petrobrás José Eduardo Dutra e José Sérgio Gabrielli, o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula), a ex-ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti e o ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho.

As investigações incriminam o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, preso desde 15 de abril por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. O petista nega taxativamente ter arrecadado propinas para a sua legenda.

Do PP, a PF pede ao Supremo para ouvir o ex-ministro de Cidades Mário Negromonte e Daniela Negromonte. Do PMDB, o delegado mira no lobista Jorge Luz, no ex-diretor de Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, já condenado em duas ações da Lava Jato, na 1ª Instância, e em Maria Cléia Santos de Oliveira, assessora do senador Valdir Raupp (PMDB-RO).

COM A PALAVRA, O PT
Por meio de sua assessoria de imprensa, o PT informou ‘que não vai se pronunciar pois não tem conhecimento oficial dessa demanda da Polícia Federal’

POLICIAL DA PM É MORTO A TIROS EM JUIZ DE FORA

Um policial reformado da Polícia Militar (PM) de Juiz de Fora foi morto após ser baleado na madrugada deste sábado (12), no Bairro Nova Benfica. Segundo as primeiras informações da PM, o sargento de 51 anos estava em um bar por volta das 4h20, quando um grupo chegou ao local.
Depois de uma discussão, ele foi atingido com três tiros na cabeça. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local. O homem estava sendo encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro da cidade, mas morreu a caminho.
Dois foram detidos suspeitos de envolvimento no crime. Um deles foi encontrado no Bairro Benfica com duas armas de fogo. O outro estava debaixo da cama, tentando se esconder da polícia. Eles foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil para prestarem depoimento.
http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2015/09/policial-reformado-e-morto-com-tiros-na-cabeca-apos-briga-em-juiz-de-fora.html

Coronel do Exército é condenado por tráfico de drogas


Duque de Caxias (RJ ) - A juíza da 1ª Vara Criminal de Duque de Caxias, Virginia Lúcia Lima da Silva, condenou o coronel da reserva do Exército Ricardo Couto Luiz à dez anos e seis meses de prisão, sentença que acarreta a perda do posto e patente. 
O coronel e a esposa trabalhavam para o tráfico, e foram presos em 27 de setembro do ano passado em Xerém, município de Duque de Caxias, quanto transportavam 351 quilos de maconha.
A mulher, Marinete Mendes, foi condenada a oito anos e nove meses de prisão. Na sentença, a magistrada frisou que Luiz usava a alta patente a serviço do tráfico e para escapar de ações policiais.
Coronel reformado deixava farda pendurada no interior do veículo (Foto: Divulgação / Polícia Federal)

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Coronel do Exército e sua mulher são presos com 351 quilos de maconha
Ao ser preso, o militar trasportava a droga escondida no fundo falso dentro de uma van. De acordo com a PF, Ricardo  costumava deixar uma farda pendurada num cabide no interior do furgão para inibir revistas policiais. 
Coronel da reserva do Exército é preso com 350 quilos de maconha no RJ Polícia Federal/Divulgação
Com informações de O Dia e G1 (Imagens: PF)

http://montedo.blogspot.com.br/2015/09/coronel-do-exercito-e-condenado-por.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/nDgb+(montedo.com)

Em menos de 24 horas, 350 mil apoiam impeachment em abaixo-assinado na web

Criado na manhã desta quinta-feira pelos defensores da interrupção do mandato de Dilma Rousseff na Câmara, o site do movimento suprapartidário pró-impeachment revelou um inusitado potencial para tornar-se fonte de constrangimento para a presidente. Em menos de 24 horas, mais de 350 mil brasileiros subscreveram um abaixo-assinado eletrônica em favor do afastamento de Dilma do cargo. O problema é que a lista revela-se suscetível a fraudes.
Às 6h15 desta sexta-feira, 350.037 pessoas haviam aderido à peça. O número supera largamente a expectativa dos antagonistas de Dilma. Os organizadores do site esperavam para essa fase inicial algo como 100 mil subscrições.
Pesquisa Datafolha veiculada em 8 de agosto revelou que 66% dos brasileiros gostariam que a Câmara abrisse processo de impeachment contra Dilma. Um sinal de que o abaixo-assinado poderia crescer como massa de pão mesmo sem a possibilidade de duplicidade de assinaturas ou uso de dados de terceiros. A oposição perdeu a oportunidade de produzir um ponto de referência na web.
http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2015/09/11/em-menos-de-24-horas-350-mil-apoiam-impeachment-em-abaixo-assinado-na-web/

ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - TEN SÉRGIO MORAIS




DELATOR DIZ QUE DOAÇÃO AO PT ERA DINHEIRO DESVIADO

EMPRESÁRIO TAMBÉM CONFIRMA A PRÁTICA DE CARTEL ENTRE EMPREITEIRAS FOTO: LÚCIO BERNARDO JR/ CÂMARA DOS DEPUTADOS
O empresário Augusto Ribeiro Mendonça, do grupo Setal, voltou a afirmar ontem à Justiça Federal, em Curitiba, que fez doações oficiais ao PT que serviram para ocultar propina do esquema de corrupção na Petrobras. Delator da Operação Lava-Jato, ele foi ouvido na ação penal na qual são réus o presidente da Andrade Gutierrez e executivos do grupo.

"Foram feitas doações oficiais ao PT a pedido do Renato Duque", afirmou Mendonça. Duque era o diretor de Serviços da estatal, sustentado no cargo pelo PT, em especial pelo ex-ministro José Dirceu.

Mendonça confirmou a prática de cartel e combinação de divisão de contratos entre empreiteiras fornecedoras da Petrobras.

Na semana passada, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC, confirmou em depoimento ao juiz Sérgio Moro também ter feito doações ao partido que ocultaram propina. O empresário fechou acordo de delação premiada no mês passado com a Procuradoria-Geral da República.

Mendonça já havia entregue à Justiça Federal os recibos de doações partidárias e eleitorais feitas por suas empresas para o PT entre 2008 e 2012, que, segundo ele, ocultaram valores desviados da Petrobras.

O ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto e Renato Duque - presos preventivamente pela Lava-Jato - são apontados como peças centrais da lavagem de dinheiro, que transformava recursos ilegais em legais dentro do sistema oficial de repasses para partidos e campanhas.

Mendonça, Vaccari e Duque são réus em outro processo criminal da Lava Jato, em fase final, que envolve o suposto pagamento dos R$ 4 milhões ao PT. No material, estão quatro recibos no valor de R$ 500 mil emitidos pelo PT de doações para o Diretório Nacional do partido em 2010. O valor repassado em 7 de abril, quando era dada a largada para a campanha de Dilma Rousseff, foi o mais alto doado dentro de uma lista de 24 repasses partidários e de campanha listados pelo delator.

Refinarias

Conforme o Ministério Público Federal, teriam sido desviados recursos de duas obras de refinarias (Repar, no Paraná, e Replan em Paulínia). Foram beneficiados: o Diretório Nacional, o Diretório da Bahia, o Diretório Municipal de Porto Alegre e o Diretório Municipal de São Paulo. A Andrade Gutierrez foi uma das integrantes dos consórcios que participaram das obras destes empreendimentos.

Primeiro executivo a fazer delação premiada com a Operação Lava-Jato, em 2014, Augusto Mendonça confessou que pagou propinas "acertadas com Duque" em forma de doações oficiais.(AE)
http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=39699701376

Lula e Dilma - Criador e criatura

6:01 \ Governo


lula e dilma
Lula alertou sobre impeachment e Lava-Jato
Em relato que fez a interlocutores próximos, Lula definiu como “ruim” a sua última conversa particular com Dilma Rousseff, ocorrida na sexta-feira, 4. “Eu comecei pesado”, reconheceu Lula sobre o encontro.
Neste início, Lula criticou asperamente a articulação política e econômica do governo. E reclamou muito de Aloizio Mercadante, José Eduardo Cardozo e Joaquim Levy.
“Dilma, nós estamos f…”, disse Lula, segundo o seu relato. Lula falou da possibilidade real de impeachment e de que as investigações da Lava-Jato cheguem nele.
Lula voltou a defender o entendimento com Michel Temer: “um acordo que acabe com o namoro do PMDB com o impeachment” e criticou os cortes nos programas sociais.
Mas reconheceu que Dilma não tem condições de demitir Levy, “assim como eu não podia tirar o (Henrique) Meirelles”.
Por Lauro Jardim

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/governo/dilma-nos-estamos-f-confira-detalhes-da-ultima-conversa-entre-lula-e-dilma-rousseff/

Editorial: Um governo no limite

Pelo bem geral da nação, a presidente Dilma Rousseff deve ser afastada. É o que clama a sociedade

Carlos José Marques, diretor editorial
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Nos corredores do poder em Brasília, no Congresso, no meio empresarial, entre economistas, juristas e no establishment político – dos senadores aos deputados, aliados e opositores - e mesmo entre membros do governo, ministros e assessores, de forma crescente em toda a sociedade, não se fala em outra coisa: o afastamento da presidente Dilma. 
O mais breve possível. Pelo bem geral da Nação. O assunto é discutido abertamente e as manifestações nesse sentido espocam por todos os lados, como um anseio que beira a unanimidade. 
Nem Temer, nem Lula escondem mais a contrariedade com o rumo traçado e a criticam publicamente. Como suportar outros três anos nessa toada? Não dá mais. E, talvez, só Dilma não tenha percebido. Seu governo representa hoje a soma de todos os erros. 
Imobilizado, agoniza. A mandatária perde-se numa gestão temerária, confusa e hesitante, cercada por corrupção e mentiras, acuada pela inabilidade no Palácio do Planalto, acusada por pedaladas fiscais, estelionato eleitoral e doações ilegais de campanha. 
Tomada pela soberba e temperamento explosivo, peculiares a sua natureza, rejeita críticas. Não admite nem remorsos. Ao contrário. A capacidade de a presidente gerar estragos parece não ter fim e assim ela arrasta consigo o País inteiro para uma crise implacável e extenuante. Sob a sua batuta constrói-se um cenário de iniquidade econômica, social e política cujas proporções ainda são desconhecidas. 
Dilma teima em persistir nos equívocos, ignorando consequências. Inviabiliza saídas. Ao que tudo indica, perdeu qualquer condição de liderar no cargo a busca por soluções para os problemas nacionais que aparecem em cascata. É bem verdade que no seu mundo fantasioso nada disso existe. A crise é “transitória”, fruto de “dificuldades externas”. 
Há muito tempo Dilma desligou-se da realidade. Entrou em modo de negação. Na semana passada, diante do rebaixamento da nota de risco do Brasil – por culpa e obra de suas decisões – ela lançou mais uma pérola: “não temos um cenário de catástrofe”. A falta de credibilidade das declarações que emite não ajuda a tranquilizar ninguém.
 Dilma agora se desmente quase diariamente. A cada proposta que lança e contraria logo depois. Mandou às favas o último bastião de campanha: os programas sociais, que foram de vez para a faca dos cortes orçamentários. O “Minha Casa, Minha Vida”, as bolsas do “Ciência sem Fronteiras”, as verbas da saúde, o Pronatec, sem exceção, serão enxugados brutalmente. E o pacote de maldades não para por aí. A ideia de aumentar impostos para uma população exaurida pelo desemprego e por uma carga fiscal que não se reverte em direitos sociais decentes é, para dizer o mínimo, um desatino. 
Vinda como proposição de uma mandatária com índices quase zero de aprovação, beira a sandice. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse que o governo está “se autodestruindo” ao fazer “mal aos poucos”. 
O do Senado, Renan Calheiros, estabeleceu que o Estado é quem deve oferecer daqui para frente a sua cota de sacrifício. A tradição de governos petistas de preservar uma custosa máquina pública, repleta de cargos e recursos, para atender simpatizantes minou as contas do Tesouro. E, mais uma vez, o governo quer ir atrás dos contribuintes, revelando sua sanha arrecadatória, para fechar o buraco que ele mesmo criou. 
Injustiça em larga escala! Não há sinais claros de que ele vai frear a gastança com o toma-lá-dá-cá. Pede sacrifícios a quem já entregou tudo. E abandona à própria sorte eleitores que votaram no seu programa partidário. 
Por essas e outras, a agenda do impeachment está definitivamente reaberta. No Parlamento, um bloco suprapartidário quer iniciar o processo já em outubro. E poucos ali parecem se opor. O retrato do isolamento de Dilma ficou explícito durante a parada de Sete de Setembro, dias atrás, quando a presidente mandou erguer uma barreira com placas de metal, tal qual um “muro da vergonha”, separando palanque e populares que protestavam do lado de fora. 
Não ousou nem discursar, temendo vaias. Afinal, ninguém mais parece querer ouvi-la. 
http://www.istoe.com.br/reportagens/436213_EDITORIAL+UM+GOVERO+NO+LIMITE?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

CÂMARA AMEAÇA PARAR ATÉ VOTAR O IMPEACHMENT

CUNHA E LÍDERES CONSIDERAM PERMANÊNCIA DE DILMA ALTAMENTE PREJUDICIAL. FOTO: ANTONIO CRUZ/ABR
Após o lançamento da campanha para destituir a presidente Dilma, nesta quinta-feira (10), a oposição articula obstrução e paralisação no exame de projetos de interesse do governo, até que o impeachment entre na pauta das discussões. Como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, líderes de oposição consideram que o governo Dilma “acabou” e sua permanência no cargo é altamente prejudicial ao País.
O impasse pode abrir espaço para que o Congresso assuma o ônus de promover os cortes radicais de custos, no Executivo, que a crise exige.
Eduardo Cunha já avisou que a Câmara não aceitará projetos de aumento de impostos: “Sou radicalmente contrário”.
Dilma se recusa a acabar privilégios e até mordomias, como carro oficial, e a fazer cortes nas 100 mil boquinhas distribuídas a aliados.
“Existe a conversa, não há nada decidido”, diz Rubens Bueno (PPS-PR). Ele considera essencial a adesão de Cunha à ideia. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto
http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=39676379706

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Trovões a vista - Fernando Baiano, lobista do PMDB, fecha delação na Lava Jato

Expectativa dos investigadores é que as revelações do lobista podem atingir novos nomes de políticos e confirmar as suspeitas sobre deputados; Baiano é amigo do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Estadão Conteúdo
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O lobista Fernando Baiano
 
O lobista do PMDB na Petrobras, Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. A expectativa entre os investigadores é que as revelações do lobista poderão atingir novos nomes de políticos e confirmar as suspeitas sobre deputados. Baiano é amigo do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado em agosto pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção e lavagem de dinheiro.

Preso desde novembro de 2014, na Operação Juízo Final, etapa da Lava Jato que alcançou o braço empresarial do esquema de corrupção na estatal, Fernando Baiano é apontado como elo do presidente da Câmara no suposto recebimento de uma propina US$ 10 milhões. Deste total, US$ 5 milhões teriam sido destinados para o deputado, segundo o delator Julio Camargo.

O acordo firmado com a PGR indica que Baiano irá revelar nomes de políticos que detém foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal (STF). O lobista é apontado pelos investigadores como peça-chave da engrenagem que teria repassado US$ 5 milhões para Eduardo Cunha. Segundo o delator Julio Camargo, o lobista do PMDB e o deputado, em 2011, o pressionaram durante reunião em um prédio comercial no Leblon, Rio.

Baiano já foi condenado na Lava Jato em uma primeira ação. O juiz federal Sérgio Moro, da Lava Jato, impôs ao lobista 16 anos e 1 mês de cadeia. No mesmo processo, foi condenado o ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, a 12 anos e 3 meses de prisão. Baiano responde a outros processos na Lava Jato.

As negociações para o acordo de colaboração de Baiano com a força-tarefa da PGR se arrastaram por alguns meses. Nas últimas semanas, o lobista trocou seus advogados. Os antigos defensores eram radicalmente contrários à delação premiada.

A PGR já investiga cerca de 50 políticos, entre deputados, senadores, governadores e ex-parlamentares. O procurador-geral Rodrigo Janot já denunciou criminalmente ao Supremo além do presidente da Câmara, o senador Fernando Collor (PTB-AL), também por corrupção e lavagem de dinheiro. Janot ainda apresentou denúncia contra o deputado Arthur Lira (PP-AL) e seu pai, o senador Benedito de Lira (PP-AL), pelos mesmo crimes. Todos negam recebimento de propina do esquema instalado na Petrobras. O novo advogado de Baiano, Sergio Riera, não atendeu ao contato da reportagem.
http://www.istoe.com.br/reportagens/436020_FERNANDO+BAIANO+LOBISTA+DO+PMDB+FECHA+DELACAO+NA+LAVA+JATO

OPOSIÇÃO QUER INICIAR IMPEACHMENT EM OUTUBRO

O IMPEACHMENT PODE SER DECIDIDO NO PLENÁRIO DA CÂMARA. FOTO: LUIS MACEDO/CÂMARA
A oposição fechou acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para fortalecer o movimento pelo impeachment de Dilma, em razão de crime financeiro e do crime das “pedaladas fiscais”, o financiamento de sua campanha com dinheiro roubado da Petrobras e o ambiente de ingovernabilidade. A ideia é formalizar a proposta em outubro, condensando em apenas um os 17 pedidos existentes.
Eduardo Cunha não ficará à frente da campanha pró-impeachment, a ser lançada nesta quinta, mas também prometeu não atrapalhar.
A Câmara avalia que o impeachment de Dilma não depende de decisão do Tribunal de Contas da União ou do Tribunal Superior Eleitoral.
Com o agravamento da crise, a oposição pretende demonstrar que Dilma atrapalha a retomada e pode levar o País para o buraco.
O movimento pró impeachment, a ser lançado nesta quinta-feira, conta com apoio discreto do senador Aécio Neves, presidente do PSDB. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto
http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=39569100024

Acidentes Aéreos Reais - FILMAGENS IMPRESSIONANTES


EM TEMPOS DE CRISE, SENADORES PASSEIAM

8:21 \ Congresso

Tempos de crise

Rota de senadores
Rota de senadores
A época é de vacas magras e dólar caro, mas nem por isso os importantes compromissos internacionais dos parlamentares brasileiros somem da agenda.
Encabeçado por Renan Calheiros, um grupo de senadores vai à China na semana que vem, onde fica até o dia 30 de setembro. Também estão na comitiva Antonio Anastasia, Flexa Ribeiro, Humberto Costa, Vanessa Grazziottin, Jader Barbalho, Valdir Raupp, entre eles.
Esperando que as passagens aéreas das excelências não sejam de primeira classe, e sim de classe executiva, e considerando o dólar a 3,78 reais, o custo dos bilhetes de ida e volta Brasília-Pequim pode variar de 223 885 reais a 801 681 reais no total.
Numa conta simples – nove senadores durante quinze dias no país asiático – também se chega ao número de nada menos que 45 diárias pagas pelo contribuinte, que não deve, é claro, esperar hotéis pouco estrelados.
Por Lauro Jardim

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/congresso/tempos-de-crise-viagem-de-nove-senadores-a-china-pode-custar-so-em-passagens-aereas-ate-801-600-reais/

PF CUMPRE 54 MANDADOS CONTRA FRAUDE NA LOTERIA DA CAIXA

TEM ATÉ EX-JOGADOR DA SELEÇÃO BRASILEIRA ENVOLVIDO NO ESQUEMA (FOTO: EBC)
Operação da Polícia Federal, deflagrada nesta quinta-feira (10), cumpre 54 mandados de prisão, busca e apreensão e condução coercitiva para desbaratar uma quadrilha que fraudava loterias da Caixa Econômica Federal. A operação mobiliza 250 homens, entre agentes e delegados da PF em Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal.
As primeiras informações dão conta do envolvimento de funcionários da Caixa e até de um ex-jogador da Seleção Brasileira, cujo nome ainda não foi divulgado porque a PF ainda não o encontrou. Até agora, seis pessoas foram presas.
O esquema teria desviado valores de bilhetes premiados, não sacados pelos ganhadores, que deveriam ser destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). No ano passado, os premiados na loteria deixaram de resgatar R$ 270,5 milhões.
São cinco mandados de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 22 conduções coercitivas e 19 de busca e apreensão. Cerca de 250 policiais federais participam da Operação Desventura.
Participaram do esquema correntistas da Caixa, recrutados pela quadrilha por movimentar o dinheiro desviado na fraude.
A investigação apurou que os criminosos tinham informações privilegiadas, entravam em contato com os gerentes para que eles viabilizassem o recebimento do prêmio por meio de suas senhas, validando, de forma irregular, os bilhetes falsos.
Um integrante da quadrilha foi preso durante as investigações, ao tentar aliciar um gerente para o saque do prêmio de um bilhete no valor de R$ 3 milhões. Meses depois ele foi liberado e, segundo a PF, morreu em circunstâncias que ainda estão sendo apuradas.
Os policiais federais também identificaram fraudes na utilização de recursos do BNDES, ConstruCard, que é o financiamento da Caixa para a compra de materiais de construção, e liberação irregular de gravames  de veículos.
Os suspeitos poderão responder pelos crimes de integrar organização criminosa, estelionato qualificado, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público e evasão de divisas.

http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=39581538248

SUCESSÃO EM JUIZ DE FORA TEM MAIS UM PROTAGONISTA

Foto internet
Ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e ex-diretor de Planejamento e Gestão Estratégica da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) durante os últimos dois mandatos do ex-prefeito Tarcísio Delgado (entre 1997 e 2004), o advogado João Vítor Garcia acertou seu ingresso no PRB na última terça-feira. Com a filiação, as especulações em torno de seu nome começam a ganhar corpo, e uma possível candidatura de João Vítor à PJF em 2016 parece agradar o diretório estadual do partido. “É uma liderança que tem todas as condições para disputar a eleição majoritária em Juiz de Fora e mudar a realidade da Zona da Mata”, considerou deputado estadual Gilberto Abramo (PRB), presidente da sigla em Minas Gerais.
Embora considere prematuro falar em pré-candidatura, o próprio João Vítor admite que pretende desempenhar um papel de protagonista nas discussões acerca das eleições municipais. “Estou me preparando para participar da sucessão do ano que vem. Estava afastado do PPS (partido pelo qual disputou a Prefeitura em 2004, quando foi o quarto mais votado, com 41.150 votos), e sentia falta de colaborar com a discussão política da cidade. Todavia, o que mais me inspirou nesse acerto com o PRB é o pensamento republicano do partido”, garante o recém-filiado, que deve encabeçar conversas sobre possíveis alianças envolvendo o PRB na cidade.
João Vítor, que hoje é responsável pelo Núcleo de Gestão, Finanças e Prestação de Contas da Superintendência Regional de Saúde de Juiz de Fora, entende que a cidade precisa ser capaz de caminhar para um modelo mais moderno de administração, de forma a contornar as dificuldades de arrecadação e a crescente demanda por serviços públicos. “É preciso seguir para uma nova política de governança democrática, em que o prefeito exerça um papel de liderança e não de síndico, valorizando uma função de articulação de programas e projetos capaz de unir forças entre sociedade e Poder Público”, avalia.
http://www.tribunademinas.com.br/prb-filia-joao-vitor-de-olho-em-2016/

ACIDENTE GRAVÍSSIMO HOJE DE MANHÃ EM JUIZ DE FORA

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Veículo teve o lado do motorista completamente destruído (Foto: Olavo Prazeres)
Um jovem de 24 anos sofreu lesão grave em um acidente, na manhã desta quinta-feira (10), no km 770 da BR-040, próximo ao trevo de acesso à Arcelor Mittal, no trecho entre o Distrito Industrial e Dias Tavares, na Zona Norte de Juiz de Fora. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), por volta das 7h, um Volkswagen Voyage, com placa de Juiz de Fora, trafegava sentido Belo Horizonte, quando o veículo saiu da pista, chocando-se contra uma árvore. O impacto foi tão forte, que o motor desprendeu-se do automóvel.
O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, e as primeiras informações eram de que o motorista estaria preso às ferragens. Os militares conseguiram remover o condutor retirando a porta dianteira do carro. A vítima sofreu fratura de fêmur na perna esquerda, além de ferimentos leves na face e nos braços. Ela foi socorrida por uma viatura de Resgate da Via 040, concessionária que administra o trecho da rodovia, sendo encaminhada para o Hospital Regional de Barbacena.
O trânsito ficou em meia pista, até a remoção do carro.
http://www.tribunademinas.com.br/homem-fica-gravemente-ferido-em-acidente-na-br-040/

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Só um povo covarde aceita ser roubado e pagar a conta


Tuitadas infladas:
– “Conquistas sociais” é uma expressão usada pelo PT para passar impressão de que dependência do governo pelos pobres é um mérito do partido.
– Dilma Rousseff golpeia os militares, mas Ministério da Defesa diz que devolverá poderes a comandantes. Da série: “Coisas que nem denuncio porque sei que vão cair”.
– Ok. Eu denuncio agora que o governo Dilma, de caso pensado, fará o possível para engabelar os militares e devolver-lhes apenas uma parte do poder. É da natureza do PT aplicar golpes dentro de golpes.
Dilma azul
– E a brincadeira agora na gincana Dilma é: quem tem a melhor ideia de como arrancar mais dinheiro da população?
– Michel Temer se disse contra qualquer aumento de impostos, mas cogitou aumentar como “última hipótese” o dos combustíveis (CIDE), sob orientação do garoto de recados de Lula, Delfim Netto. Ninguém faz o que realmente prega neste governo.
– O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, alegou que o aumento da CIDE elevaria a inflação que o governo (supostamente) quer baixar. Seria, de fato, mais um duplo assalto aos brasileiros.
– O senador Delcídio Amaral (PT-MS), após suas férias em Ibiza, informa que Senado votará na semana que vem MP que eleva imposto para instituições financeiras.
– O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, confirmou de Paris que quer aumentar o imposto de renda. É uma estratégia digna do desgoverno Dilma anunciar medidas impopulares do exterior.
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Renda-se, Levy. O senhor fracassou
– Brasileiro assiste na TV à discussão dos políticos que o assaltaram sobre como assaltá-lo de novo para cobrir o excesso de gastos que tiveram.
– O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse que é “sinal de desespero” o Executivo querer aumentar impostos por decreto, sem aprovação do Congresso (como comentei na TVeja). O desespero petista é extorsivo.
– O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que, se isso ocorrer, vai apresentar um projeto de decreto legislativo para sustar os efeitos da elevação de impostos. É o mínimo que Dias pode fazer, depois de se engajar na campanha do petista Edson Facchin para o STF.
– Após descomplicar o perdão para o aborto e a indissolubilidade do casamento, só falta o Papa ajudar Dilma a descomplicar as contas públicas.
– Não sei o que é pior: imaginar que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, advogou em favor de Dilma no jantar do PMDB ou que nem precisou fazer isso diante de seus cúmplices.
PMDB jantar
Legenda: “Povo esperando que a gente decida pelo impeachment e a gente aqui discutindo se deve tirar mais dinheiro do povo. Kkkkk”
– No jantar do PMDB, Eduardo Cunha, Eunício Oliveira e Renan Calheiros pressionaram Temer a desistir da ideia de aumentar a CIDE sob o risco de atrair o ódio popular. Até Renan tem de educar o vice-presidente. Em marketing, claro.
– Oposição lança site com petição online por impeachment e tenta atrair aliados do governo que perderam boquinha. É o blog limpo de líderes de PSDB, DEM, PPS, PSC e Solidariedade contra Dilma Rousseff.
– O senador Aécio Neves (PSDB-MG) delega a deputados de oposição a função de representar a sociedade com ações pelo impeachment, mas elas também dependem de que Aécio articule um acordo com Temer.
– Folha: “Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi consultado por um deputado que, antes de aderir formalmente, queria saber se o presidente da Câmara via possibilidade de o impeachment prosperar. Depois da conversa, decidiu participar do movimento.” Que bom.
– Só um povo covarde aceita ser roubado e pagar a conta. Se algo tem de ser ‘imposto’, é o impeachment de Dilma Rousseff pela força da lei.
– Estadão na segunda: “Edinho Silva diz que campanha de Dilma seguiu a lei”. Sim: da selva.
– Folha nesta quarta: “Integrantes da campanha de Dilma lembram que Edinho Silva (Secom), então tesoureiro, era um dos que mais despachavam diretamente com a candidata. Dada a proximidade, auxiliares da petista não apostam, no momento, em saída do ministro – que, se deixasse o governo, perderia o foro privilegiado e cairia na alçada de Sergio Moro.” Não é por outra razão que Edinho está no governo.
– Como perguntou o deputado Lúcio Vieira (PMDB-BA): “Será que os 18 petistas que pediram saída de Eduardo Cunha terão coragem de defender demissão de Edinho e Mercadante?” Onde está Alessandro Molon numa hora dessa?
– A Dilma americana Hillary Clinton, após investigadores encontrarem 150 mensagens com informações confidenciais em seu servidor, enfim diz: “foi um erro” usar e-mail pessoal como secretária de Estado e “sinto muito por isso”. Motivo verdadeiro do suposto arrependimento: caiu nas pesquisas.
– A sinceridade democrata é como a petista: uma coincidência esporádica entre o que todo mundo já sabe e o que o marqueteiro manda parar de negar.