sábado, 14 de maio de 2016

IDOSO FOI ATROPELADO E MORTO EM JUIZ DE FORA, MOTORISTA FOI PRESO

 

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MOTOCICLISTA MORRE NA AV. BRASIL E ESPOSA ESTÁ DESAPARECIDA


 


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Cultura vai para secretaria ligada à Presidência e titular será mulher

Adriana Rattes, ex-secretária de Cultura do Rio, pode assumir secretaria ligada à Presidência sem status de ministério - Ivo Gonzalez / Agência O Globo


BRASÍLIA - Para atender ao lobby dos artistas e às críticas da ausência de mulheres no primeiro escalão do governo, o presidente interino Michel Temer decidiu criar uma Secretaria Nacional de Cultura ligada à Presidência da República e tem avaliado nomes femininos para ocupá-la. Adriana Rattes, ex-secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro ligada ao PMDB fluminense, é uma das cotadas para o cargo.

Extinto na quinta-feira, o Ministério da Cultura (MinC) foi aglutinado à pasta da Educação, sob o comando do ministro Mendonça Filho, da cota do DEM. Mas uma reação fortíssima da classe artística fez Temer recuar da junção das duas áreas, já formalizada em medida provisória.

Segundo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, a nova secretaria não terá status de ministério, embora fique vinculada diretamente à Presidência. O ator Stepan Nercessian havia sido sondado para assumir a área, mas foi preterido pela necessidade do governo de mostrar uma Esplanada com representatividade feminina.

Uma das cotadas, Adriana Rattes foi a secretária estadual de Cultura do Rio que ficou mais tempo no cargo, de 2007 a 2014. É uma das fundadoras do Grupo Estação, iniciativa de exibição de arte. Como secretária, enfrentou reações por defender as Organizações Sociais (OS) para gerir órgãos ligados à pasta.

Apontada como um dos atos de enxugamento da máquina pública, a extinção do MinC, fundado há 30 anos, foi mal recebida pelos artistas e demais militantes da área da cultura. 

O temor é de que, no guarda-chuva da pasta da Educação, as iniciativas do setor fiquem em segundo plano.

Interlocutores do governo Temer argumentaram que o arranjo não é novo no Brasil, que as duas pastas funcionaram juntas antes da criação do MinC, mas não convenceram. O ministro Mendonça Filho foi hostilizado ao se apresentar aos servidores do MinC na sexta-feira. Manifestantes o chamaram de “golpista” e reivindicaram a manutenção do ministério.

A pressão também veio de artistas famosos. Uma carta aberta foi divulgada pela Associação Procure Saber, formada por músicos como Caetano Veloso, Chico Buarque, Djavan e Marisa Monte, e pelo Grupo de Ação Parlamentar Pró-Música (GAP), que reúne Sérgio Ricardo, Ivan Lins, Frejat, entre outros.

“Entre as grandes conquistas da identidade democrática brasileira está a criação do Ministério da Cultura, em março de 1985, pelo então presidente José Sarney”, diz o texto conjunto das duas associações.

Ao se apresentar aos servidores, na sexta-feira, sob vaias e gritos de protesto, Mendonça falou que as fundações ligadas à pasta extinta estariam preservadas. Ele citou-as nominalmente: Palmares, Funarte, Casa de Rui Barbosa, Biblioteca Nacional, Ancine, Iphan e Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

O novo ministro da Educação também havia dito que não seriam descontinuadas “as secretarias nacionais que cuidam das duas grandes grandes áreas de incentivo”, citando a Lei Rouanet e a Lei do Audiovisual. A declaração gerou a desconfiança de que outras secretarias pudessem ser extintas.

Ao GLOBO, Mendonça afirmou que não havia nenhuma extinção de secretaria em estudo. Agora, as dúvidas sobre o futuro da política nacional na área cultural terão de ser respondidas pelo novo órgão que o governo vai criar.


http://oglobo.globo.com/brasil/2016/05/14/3046-cultura-vai-para-secretaria-ligada-presidencia-sem-status-de-ministerio-titular-sera-mulher

MAIS UM ACIDENTE COM VÍTIMA FATAL EM JUIZ DE FORA


Motorista de uma Amarok preta atropela e mata ciclista próximo a UPA do bairro São Pedro.


Motorista foge do local do acidente sem prestar socorro ao ciclista que morre no local.

Via WhatsApp.


JOVEM MORRE EM GRAVE ACIDENTE NESTA MADRUGADA EM JUIZ DE FORA


Neste sábado, as 3h30 da manhã, um VW Up bateu em uma moto na Av. Brasil ao lado do campo do Tupinambás. 

Os dois veículos seguiam no mesmo sentido. 

Pelo estrago do carro dá pra imaginar a velocidade deste carro. 


A moto seguia em velocidade reduzida e foi atropelada pelo carro. Os dois ocupantes do carro evadiram do local antes da chegada da polícia, que fez buscas, mas não encontrou. 

O piloto da moto sofreu ferimentos gravíssimos. O Samu chegou alguns minutos depois e por quase uma hora prestou excelente atendimento, mas infelizmente faleceu no local.

https://www.facebook.com/JFDepressao/?fref=ts

LUTO NO PSC EM JUIZ FORA


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4ª BRIGADA DE INFANTARIA JÁ OPERA NA RIO 2016


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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Quem realmente é o novo Ministro da Defesa. Raul Jungmann


Raul Belens Jungmann Pinto é pernambucano de Recife.Foi ministro do Governo Fernando Henrique Cardoso e atualmente é deputado federal.

Depois que Dilma Rousseff foi afastada por até 180 dias para abertura de processo de impeachment no Senado, em 12 de maio de 2016, Raul Jungmann foi nomeado Ministro da Defesa do governo de Michel Temer.

Jungmann foi condecorado em novembro de 1994 pelo Exército Brasileiro com a Medalha do Pacificador. Foi ele quem apresentou a proposta para criação do Livro Branco da Defesa Nacional, considerado depois pelo Ministério da Defesa como “uma poderosa ferramenta de ampliação da participação civil nos assuntos de defesa”.

Hoje o livro Branco de Defesa Nacional é uma realidade e contém dados estratégicos, orçamentários, institucionais e materiais detalhados sobre as Forças Armadas.

Raul Jungmann quando jovem participou do movimento Diretas Já, na época era filiado ao antigo MDB (1972/1994). Depois das diretas foi filiado ao Partido Comunista Brasileiro e em seguida ajudou a fundar o Partido Popular Socialista, partido ao qual pertence atualmente.

Como deputado Jungmann chegou, ainda em 2015, a mencionar algumas vezes que se o Brasil caminhasse para o caos, haveria possibilidade de o país sofrer nova intervenção militar
… Gente, olha, tem que encontrar uma saída na política porque senão virá outra saída que ninguém quer… nem eles (militares) tampouco querem.

jungmann ministro da defesa golep militarDificilmente Jungmann será repudiado pela cúpula militar. Quando foi ministro da Reforma Agraria ele não se dobrou às exigências dos mandatários do MST e, apesar de ser de um partido nominalmente socialista, não é bem visto pela esquerda que orbita ao redor do Partido dos Trabalhadores e luta para reescrever o passado recente das Forças Armadas. No início desse ano chegou a ser acusado de defender um golpe militar por conta do texto que abaixo reproduzimos.

Vejam

Raul Jungmann – Deputado Federal PPS/PE
“O principal juízo dos militares sobre a crise parte da constatação de que os atores políticos, legitimados pelo voto para apontar e construir os caminhos da solução, abdicaram do papel que o grave momento nacional lhes reserva e reduziram as enormes dificuldades que se abatem sobre nós a mera luta pelo poder, na sua expressão mais primária. E ao esforço de preservação de biografias que a cada dia se mostram mais indefensáveis.

Reclamam, em síntese, da inexistência de vontade política para o enfrentamento efetivo dos problemas e, em consequência, da incompreensível subordinação das razões de Estado às conveniências político-partidárias.

A visão que eles têm da crise atual pode ser assim resumida:

a. Estão fechados com o que diz a Constituição e seu papel por ela definido. Nas suas palavras, nada farão fora do que diz o “livrinho” – nem para por, nem para tirar ninguém. Também não aceitarão ou apoiarão aventuras institucionais de qualquer das partes envolvidas;

b. Entendem, tendo em vista o aprofundamento social e econômico da crise, que cabe aos políticos sua rápida resolução, antes que ela se agrave ainda mais; e

c. Estão preocupados com a perspectiva de, não revertido o quadro de deterioração em curso, se verem convocados a intervir em nome da Garantia da Lei e da Ordem – GLO, art. 142, caput, da CF.

Convenhamos, a conjuntura lhes dá razão quanto ao temor de um descontrole. O crescente desemprego, a recessão, inflação, colapso fiscal de estados e municípios justifica a preocupação. Ademais, a perspectiva inédita de três anos de recessão, associada à vertiginosa perda de legitimidade do sistema político, de corrupção endêmica do governo e de parte do parlamento, somadas a amplas manifestações via redes sociais, torna cinzento nosso futuro.

Esse quadro poderia ser saneado se a política não fosse refém dela própria, como já dissemos anteriormente.

Isto porque a crise é sobretudo política e da política, na sua relação incestuosa com o capital privado e patrimonialista com o Estado, aprofundada e acelerada à metástase pelos governos do PT e aliados, os principais responsáveis diretos pelo que ai está.

Diferentemente do que se passou em vários momentos da nossa história desde a crise de 1868, quando Caxias promoveu a queda do gabinete liberal do Segundo Reinado, inexiste projeto de tutela dos militares sobre as decisões ou rumos políticos do pais..

Hoje, os militares não desejam o poder ou identificam motivos para nele interferir, o que contribui decisivamente para nossa estabilidade democrática. Porém, temem que a irresolução da crise e seu agravamento os tire dos quartéis, onde cumprem com disciplina e compromisso seus deveres profissionais e institucionais.”



Read more http://www.sociedademilitar.com.br/wp/2016/05/quem-realmente-e-o-novo-ministro-da-defesa-raul-jungmann.html

Gen Sérgio Etchegoyen, ministro da Secretaria de Segurança Institucional


O general gaúcho Sérgio Westphalen Etchegoyen, de 64 anos, foi o escolhido por Michel Temer para assumir como ministro-chefe da Secretaria de Segurança Institucional. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também ficará subordinada à pasta.
Atuando desde março de 2015 como chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro, coordenando a atuação operacional e a política estratégica dos militares em todo o país, Etchegoyen é natural de Cruz Alta e ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras, que forma os oficiais militares, em 1º de março de 1971, tendo escolhido a arma de Cavalaria.

Ele é casado e possui três filhos e dois netos, segundo o Exército. Comandou, como general, a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, de 2005 e 2006, em Dourados (MS), a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, de 2007 a 2009, no Rio de Janeiro, e a 3ª Divisão de Exército – Divisão Encouraçada, de 2011 a 2012, em Santa Maria (RS), tendo sido considerado por alguns militares como um perfil mais "linha dura".
Durante o tempo em que esteve à frente da tropa gaúcha, investigou a denúncia de um abuso sexual de um militar dentro de um quartel de Santa Maria. Em entrevista ao G1 na época, Etchegoyen afirmou que um soldado de 19 anos acusou quatro colegas de farda pelo crime.

Em 2014, após a divulgação do relatório das conclusões da Comissão Nacional da Verdade, que investigou fatos ocorridos durante o regime militar, o general foi o primeiro oficial de alta patente a se manifestar sobre a questão, ao ter o nome do pai, general Leo Guedes Etchegoyen, morto em 2003, incluído na lista de 377 agentes do Estado considerados responsáveis por crimes na época da ditadura.
General Etchegoyen (Foto: Exército Brasileiro)General Etchegoyen (Foto: Exército Brasileiro)
Em nota divulgada na época, o general Sérgio Etchegoyen e outros quatro irmãos, além da mãe dele, protestaram contra a inclusão do nome, afirmando que a Comissão da Verdade tinha o propósito de "puramente denegrir" a imagem do general Leo Etchegoyen, não tendo contatado a família para obter informações e chamando de "levianas" as acusações.

Em 2015, já no Estado-Maior do Exército,Sérgio Etchegoyen atuou no início do processo de implantação do Sistema de Monitoramento das Fronteiras (Sisfron) pelo Exército em Rondônia, que consiste em uma rede de sensores será instalada ao longo das divisas do país para identificar invasões e crimes registrados na região, como o combate ao tráfico de drogas e armas e contrabando.

Comandos assumidos

Ainda durante a carreira, o general atuou como assessor especial militar do Ministro da Defesa e Chefe do Núcleo de Implantação da Estratégia Nacional de Defesa, entre 2009 a 2011, que prevê as diretrizes para a defesa terrestre, aérea e marítima do país e a visão para o futuro da proteção de conflitos envolvendo o Brasil.
Etchegoyen foi comandante da Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas, de 1993 a 1995, localizada em Cruz Alta (RS). Em 2012, foi chefe do Departamento-Geral do Pessoal do Exército, localizado em Brasília (DF).
Dentre a experiência internacional como militar, atuou na Missão de Verificação das Nações Unidas (ONU) em El Salvador, entre 1991 e 1992, e foi chefe da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (EUA), de 2001 a 2003. Também realizou o curso Senior Leader Mission Course da ONU em Durban, na África do Sul.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/05/sergio-etchegoyen-ministro-da-secretaria-de-seguranca-institucional.html

Segurança do Palácio desautorizou Jaques Wagner


Jacques Wagner, ex-chefe do gabinete pessoal de Dilma(Felipe Dana/AP)

Na derradeira manhã do governo Dilma, quando as equipes do cerimonial e segurança do Palácio do Planalto instalavam grades e detectores de metal para organizar os espaços onde militantes, jornalistas e autoridades públicas ouviriam o discurso de despedida, o ex-ministro Jaques Wagner (PT) tentou interferir e foi desautorizado pelo comando da guarda militar. 

Ex-chefe do gabinete pessoal de Dilma, Wagner queria autorizar a entrada de cerca de cem mulheres para abraçar Dilma e levar flores. 

Segundo um funcionário da Presidência responsável pelo contato com movimentos sociais, Wagner ouviu do novo comandante a seguinte frase: "O senhor já não é mais ministro". De fato, ele havia sido exonerado na véspera pela presidente. (Felipe Frazão, de Brasília)

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/seguranca-do-palacio-desautorizou-jaques-wagner

ACIDENTE GRAVISSIMO PELA MANHÃ EM JUIZ DE FORA

Acidente pela manhã no Salvaterra, motorista perdeu o controle do carro e bateu em uma estrutura metálica de uma concessionária de veículos. Pelas informações que nos chegaram o motorista está sendo medicado e passa bem. Em breve melhores informações.





ANIVERSÁRIO DE AMIGOS - 13 DE MAIO DE 2016

Gen José Mauro Cupertino

Ten Júlio David Junior



Ramon Turco

terça-feira, 10 de maio de 2016

10 DE MAIO - DIA DA CAVALARIA


Em nome do chefe e amigo Gen Div Otávio Santana do Rêgo Barros cumprimento a todos da arma de Osório.


17º Batalhão Logístico Leve – Dia das Comunicações

Juiz de Fora (MG) – No dia 5 de maio, foi realizada, no 17º Batalhão Logístico Leve, a formatura alusiva ao Dia das Comunicações, em homenagem à data do nascimento do patrono da Arma, Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon


A solenidade contou com a presença do Chefe do Estado-Maior da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), além de diversos Comandantes, Chefes e Diretores de organizações militares da Guarnição de Juiz de Fora e de Santos Dumont, bem como integrantes da Arma de Comunicações da ativa e reserva.




www.eb.mil.br

NOMEAÇÃO DE COMANDANTES DE ORGANIZAÇÕES MILITARES DO EB


Comandantes, Chefes e Diretores de Organizações Militares nomeados: 

O exercício do Comando é o mais nobre desafio da carreira do oficial, exigindo-lhe o máximo de sua experiência, conhecimento profissional, dedicação e abnegação que, alicerçados em atributos como entusiasmo, flexibilidade, tato e discernimento, constituem os ingredientes essenciais da arte de comandar. 

Cumpre-me parabenizá-los, desejando sorte, felicidades e realizações no cumprimento de mais uma importante missão de suas carreiras, na certeza de que a executarão com base nos mais caros valores de nossa Instituição.

Gen Ex EDUARDO DIAS DA COSTA VILLAS BÔAS 
Comandante do Exército



25º BI - Pqdt Rio de Janeiro RJ - Ten Cel Inf - RICARDO AUGUSTO MONTELLA DE CARVALHO - MD 

32º BI Mtz - Petrópolis RJ - Ten Cel Inf RONALD ALEXANDRE MANDIM DE OLIVEIRA -
ECEME

4º GAC L - Juiz de Fora MG - Cel Art MARCELO MARQUES DA SILVA BRUN - Cmdo CMA

17º B Log L - Juiz de Fora MG - Ten Cel Cav ERIC CARDOSO DOS SANTOS - Cmdo 1ª DE

H Ge Juiz de Fora - Juiz de Fora MG - Ten Cel Med RUY TERRA FILHO - Cmdo 9ª RM

CIJF/ CEAC - Juiz de Fora MG - Ten Cel Art ANDRÉ LUIZ GONÇALVES DA SILVA - CMCG


Gen Div OTAVIO SANTANA DO RÊGO BARROS 
Chefe do CCOMSEx 

10 DE MAIO - DIA DO POLICIAL CIVIL


Nas pessoas dos meus amigos delegados Jaci de Castro, Elder Dangelo e Maurício Braga cumprimentos a todos os policiais civis de MG.

Maranhão recua e revoga decisão de anular sessão do impeachment

 presidente em exercício da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu na madrugada desta terça-feira (10) revogar a decisão que proferiu no dia anterior para tentar anular a sessão da Câmara que aprovou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A Secretaria Geral da Mesa da Câmara recebeu a decisão da revogação por volta de 00h20. Maranhão assinou dois ofícios (veja ao final desta reportagem) – um com a revogação da decisão e outro destinado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informando sobre a nova deliberação, que deverá ser publicada nesta terça. O processo de impeachment tramita desde a semana passada no Senado e será votado no plenário nesta quarta (11).
"Revogo a decisão por mim proferida em 9 de maio de 2016 por meio da qual foram anuladas as sessões do plenário da Câmara dos Deputados ocorridas dias 15, 16 e 17 de abril de 2016, nas quais se deliberou sobre a Denúncia por Crime de Responsabilidade n.1/2015", diz o ofício assinado por Waldir Maranhão.
A decisão de Maranhão de tentar anular a sessão da Câmara que aprovou a abertura do processo de impeachment surpreendeu o meio político pela manhã e provocou grande movimentação durante todo o dia. O partido PHS chegou a protocolar no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que a Corte derrubasse a medida tomada por Maranhão.
Em razão da decisão de Maranhão, colocou-se em dúvida se o resumo do relatório aprovado pela comissão especial de impeachment seria lido na sessão desta segunda do Senado – exigência para que a matéria seja votada pelo plenário.
Repercussão da medida
Depois de reunião com as principais lideranças partidárias do Senado, Renan Calheiros anunciou que, mesmo com a decisão de Maranhão – considerada "intempestiva" –, a leitura do resumo do relatório e a sessão do plenário desta quarta-feira estavam mantidas. Se a abertura do processo for aprovada pelos senadores, Dilma será afastada da Presidência da República por até 180 dias.
Ao justificar a decisão de tentar anular a sessão da Câmara – e antes de voltar atrás –, Maranhão disse que o objetivo era "salvar a democracia".
Dentre as reações à medida de Maranhão, partidos de oposição ameaçavam denunciá-lo ao Conselho de Ética, integrantes da mesa diretora já tinham programado uma reunião para pressionar o presidente interino a revogar a decisão e deputados do PP iniciaram um movimento para expulsá-lo do partido.
Antes de anunciar a decisão pela manhã, o presidente interino se reuniu duas vezes com o ministro José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União (AGU), autora do pedido para anular a sessão, e consultou o governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Ofício do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, com a revogação da decisão de anular a sessão que aprovou abertura do processo de impeachment (Foto: Reprodução)Ofício do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, com a revogação da decisão de anular a sessão que aprovou abertura do processo de impeachment (Foto: Reprodução)
Ofício assinado por Waldir Maranhão endereçado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (Foto: Reprodução)Ofício assinado por Waldir Maranhão endereçado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (Foto: Reprodução)http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/noticia/2016/05/maranhao-recua-e-revoga-decisao-em-de-anular-sessao-do-impeachment.html